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Barroca não é o único culpado, mas foi tiro errado do Botafogo ‘na última bala’; foi pior que Valentim e Paquetá

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Blog da Redação

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Barroca não é o único culpado, mas foi tiro errado do Botafogo ‘na última bala’; foi pior que Valentim e Paquetá
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo tinha apenas mais um tiro para dar na temporada. Após sucessão de erros, contratações de gosto duvidoso e mudanças de treinador, ao optar por rescindir com Ramón Díaz para se livrar da multa rescisória, o clube precisava acertar na escolha do novo técnico. Foi de Eduardo Barroca. E errou na última bala.

Não que a culpa pelo rebaixamento seja única e exclusiva do treinador, muito pelo contrário. A responsabilidade deste ano deve ser dividida, passa pelo ex-presidente Nelson Mufarrej, pelo Comitê Executivo de Futebol, pelo grupo político Mais Botafogo, pelo gerente de futebol Túlio Lustosa, pelos jogadores e pelos treinadores Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Ramón Díaz e Eduardo Barroca, uns com parcela maior, outros com parcela menor. Tem a arbitragem também.

Mas Barroca tem peso determinante, porque a campanha de dez derrotas, um empate e uma vitória em 12 jogos no Campeonato Brasileiro é inadmissível, abaixo de qualquer nível de Série A ou de Série B. Se, em vez de quatro, tivesse conquistado 15 pontos – o que já seria uma campanha ruim -, o Botafogo estaria vivo na luta contra o rebaixamento.

O futebol não é ciência exata, mas a volta de Barroca pode ter mostrado que o Botafogo acertou ao demiti-lo em 2019. O time tinha 27 pontos, mas estacionou, estagnou, perdeu quatro jogos e não parecia ter qualquer força para reagir. Este ano, mais um vez, o treinador não encontrou soluções para recuperar a equipe. Se no Brasileiro anterior conseguiu a duras penas com Alberto Valentim alguma reação e escapar, com Eduardo Barroca ficou parado na tabela e caiu a quatro rodadas do fim.

Barroca teve retrospecto pior do que o de Valentim e até do que o de Marcos Paquetá, que conquistou 20% dos pontos no Botafogo. O treinador, que é identificado, profissional sério e dedicado, precisa repensar seus métodos de trabalho e principalmente o estilo de jogo, que não tem dado resultados. Em que pese ter assumido um clube e um elenco com muitos problemas.

Sua temporada nas competições nacionais mostra desempenho ruim. No Coritiba, foram quatro derrotas em quatro jogos e uma demissão no início do Campeonato Brasileiro. No Vitória, na Série B, foram nove jogos, com uma vitória, cinco empates e três derrotas. Somando com o Botafogo, em 25 partidas foram apenas dois triunfos na temporada.

Agora com novo objetivo, de retornar à Série A, o Botafogo tem mais balas para atirar. Mas é fundamental acertar o quanto antes, para não comprometer o resto do ano.

Fonte: Redação FogãoNET

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