O Botafogo está passando praticamente ileso pela janela de transferências do meio do ano, considerada a mais forte na Europa e que costuma castigar os clubes brasileiros. Apenas o zagueiro Helerson foi negociado com o Estoril de Portugal, por empréstimo. O meia Gustavo Ferrareis também deixou General Severiano para tentar a sorte no Avaí.
Nenhuma das duas transações trouxeram o dinheiro esperado para aliviar a crise financeira. O desespero toma conta de Nelson Mufarrej, que esperava alguma negociação para colocar a casa em ordem.
O plantel sofre com os atrasos salariais e vem se negando a dar entrevistas e a participar de eventos de Marketing. Existia uma expectativa de que Gatito Fernández poderia se valorizar com a Copa América e ser negociado. Nada de concreto chegou e ele deverá permanecer em General Severiano.
Botafogo ainda tem que conviver com atletas fora dos planos
Alex Santana era outra aposta da diretoria. Existia a esperança de que o jogador despertasse o interesse de asiáticos. Nada aconteceu. Sondagens por Jonathan e Luiz Fernando sequer foram levadas em consideração. O interesse do Athletico Paranaense em Ezequiel, hoje no Sport, mesmo que virasse dinheiro, sequer resolveria o problema.
Pior do que não negociar é ter que ficar com atletas que estavam fora dos planos. Leonardo Valencia, por exemplo, ficará no clube mesmo com os dirigentes sabendo que sua saída seria o melhor caminho.
Ainda existe a esperança de que possa aparecer alguma proposta para Fernando ou Marcinho, porém, muito mais pelo desejo dos dirigentes do que por informações de clubes de fora. O Botafogo vai ficando cada vez mais impraticável para o segundo semestre, que caminha para ser longo em General Severiano.
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