O cruzamento de Gilson no fim do jogo foi o reflexo do Botafogo no empate sem gols com a Chapecoense na noite desta segunda-feira no Estádio Nilton Santos. Um time que tenta dar sinais de que pode fazer algo de bom, mas que esbarra nas suas próprias limitações. Gilson, que ficou no elenco, ao contrário de Jonathan, negociado por duas paçocas e uma mariola, é mais o menos o que tem para hoje. É com isso que vamos ter que conviver até dezembro.
O Botafogo não deve brigar contra o rebaixamento. Afinal de contas, tem muito time ruim para fazer isso pelo Glorioso. Menos por seus méritos, mais por conta da fragilidades de equipes como CSA e Avaí, que o fim de 2019 não deve ser traumático.
Se contentar em não cair é muito pouco
Porém, brigar para não cair não é mérito para um clube da história do Botafogo. É apenas alívio para a torcida que sabe o time que tem. O que mais dá para lamentar é que a vaga na Libertadores não seria tão impossível com algumas peças a mais.
O Botafogo desde o começo da temporada luta contra as suas próprias limitações. Mesmo assim, antes mesmo de o primeiro turno terminar, já conseguiu metade da pontuação necessária para escapar da degola. Sem Erik, sem Jonathan e, principalmente, sem reforços, vai ver muitos cruzamentos errados do Gilson, esperando que 2020 traga bem mais do que o clube merece.
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