Você já viu o filme “Operação França”? Excelente filme que venceu o Oscar, estrelado por Gene Hackman. Na parte 2, lançada logo após o sucesso da primeira, sequestram o policial que investiga o tráfico e vão injetando nele pequenas doses diárias de drogas, de forma bem sutil, até sem perceber ele estar viciado.
A maior narrativa que tentam emplacar de maneira sutil é que os 9 pontos de vantagem para o Bragantino e 11 para o time da lagoa é uma pressão sobre o Botafogo. E não é! Certas coisas se desenham como método, mas não caio nessas narrativas que tem o intuito de ir alimentando bem devagar e caso deixemos algum ponto pelo caminho, o botão para tentar gerar crise é ativado.
A pressão está toda sobre os adversários. O Botafogo não “TEM QUE” ganhar todos os jogos. É importante ganharmos. Quem “TEM QUE” ganhar clássico contra o Vasco, Grêmio (F) e confronto direto com o Bragantino é o time da lagoa, por exemplo. Nós conquistamos essa vantagem. E ela nos dá conforto para manejarmos o campeonato com inteligência.
Nessa reta final se fizermos 50% de aproveitamento (campeonato de time que briga por pré-Libertadores) obrigamos os rivais a terem desempenho de Manchester City: 80% de aproveitamento.
📊 Veja o gráfico abaixo:
Desde o começo do turno, mesmo com turbulências em 8 rodadas, as linhas do gráfico “Boca de Jacaré” já se aproximaram pela metade. Hoje se o Bragantino ganhasse todos os jogos até o final precisaríamos de 24 de 33 pontos, 8 vitórias em 12 jogos no pior cenário possível.
Passamos por uma sequencia de 04 jogos fora nas ultimas 5 partidas e a vantagem está aí. Ela é nossa. Agora na hora que a “criança chora e a mamãe não ouve” toda a pressão está nos adversários, não com a gente. Eles não podem nem pensar em empatar caso queiram sonhar com algo. Temos uma sequência importantíssima pela frente nos próximos 9 dias: CAP (C), Fortaleza (F) e Cuiabá (C), enquanto aliado a tabelas menos favoráveis há um confronto direto entre time da lagoa x RBB.
A vantagem é nossa… o problema é deles!
Vamos para cima!
