Quem tem o mínimo de conhecimento sobre como funciona o futebol hoje em dia, sabe que o Botafogo perdeu nesta quarta-feira, contra o Pachuca, uma partida que nem sequer deveria ter acontecido se fôssemos um país sério e que tratasse seus clubes com o devido respeito.
O torcedor tem todo o direito de ficar chateado com a eliminação precoce na Copa Intercontinental. Mas fica muito difícil fazer uma análise fria de um jogo que acontece a 11.500km de distância, com um fuso horário de seis horas à frente, depois de quase 18 horas dentro de um avião.
Vitórias não podem servir para esconder eventuais erros, nem derrotas devem acarretar em críticas exageradas. Porém, esse Botafogo 0x3 Pachuca diz mais sobre o quão atrasado está a organização do futebol brasileiro do que sobre o nosso Glorioso, seus jogadores, diretoria e comissão técnica.
Ah, o Artur Jorge escalou um time misto… Ah, o avião era ruim… Ah, não não dá mais para contar com o Eduardo… Repito: é muito injusto criticar esse Botafogo com base nessa partida, ainda mais três dias depois de ter conquistado o Campeonato Brasileiro com uma sequência de 16 jogos sem perder e dez dias após ter ganhado a Libertadores jogando uma final com um a menos desde o primeiro minuto.
A palavra que fica a todos deste Botafogo de 2024, de John Textor ao mais humilde funcionário, é: OBRIGADO! Muito obrigado por terem feito a gente viver os melhores dias das nossas vidas. Viva o Botafogo de Futebol e Regatas!
PS: É importante lembrar… A CBF já divulgou o calendário de 2025, com o Campeonato Brasileiro terminando perto do Natal. E, se um time brasileiro for campeão da Libertadores de novo, que se dane a Copa Intercontinental. E assim vamos…
