* Hoje é dia de Botafogo, com casa cheia, Nilton Santos lotado e muita festa da torcida. Quem tem o costume de ir ao estádio sabe o quanto é bom chegar cedo, viver o clima do pré-jogo e se sentir jogando junto com o time. Mas é válido deixar algumas dicas e precauções para o duelo com o Corinthians, às 16h, na estreia no Campeonato Brasileiro, principalmente a quem não vai com tanta frequência.
* A primeira dica é em relação a como chegar. Se for de carro, tente ir cedo. O estacionamento Norte 1, na Rua das Oficinas, abre às 13h, com preço de R$ 40 (R$ 20 para sócios). No entorno do estádio, casas se transformam em estacionamento não-oficiais com valores variados. Evite, seja com flanelinha ou sem, parar nas ruas próximas em frente a vagas de garagem de casas ou em cima de calçadas. Há um risco considerável de ser rebocado. Pode valer a pena até estacionar no Norte Shopping, com mais segurança e conforto, e caminhar por 15 minutos.
* Outro ponto que reforça a importância de chegar cedo: por volta de 14h, as principais vias de acesso, como a Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Suburbana) já estarão engarrafadas, dificultando a chegada. O mesmo acontecerá nas ruas do entorno. No último jogo cheio (Botafogo 2 x 2 Guarani, em 2021), a rua Henrique Sheid (que dá no setor Norte) ficou completamente tomada por botafoguenses, que fizeram festa para receber o ônibus do time. A rua Doutor Padilha (da Leste) costuma ser fechada, pela enorme quantidade de alvinegros no local.
* Se for de transporte público, o melhor acesso se dá via trem, que tem rampa de acesso em frente ao setor Sul (visitante) e próximo do setor Oeste. Por motivos óbvios, até porque haverá torcida rival em bom número, é preciso ser prudente ao passar perto do setor Sul. Por vezes, a própria polícia fecha a passagem, obrigando torcedores do Botafogo a darem a volta inteira no estádio se quiserem ir para o Leste. De ônibus, há diversas linhas, vindas de diferentes parte da cidade, que passam perto do estádio.
* O clima nos arredores é incrível. Botafoguenses por todos os lados, animação, diversas opções de bares e de consumo, famílias, amigos, irmãos de camisa. Vale a pena chegar cedo também para curtir tudo isso.
* Aqui um alerta: atenção aos seus pertences. Não dê bobeira com bolsas, celulares ou carteiras. Em grandes eventos no Rio de Janeiro – não se resume a jogos do Botafogo -, há uma espécie de quadrilha para cometer pequenos furtos em momentos de aglomeração ou de distração. Como na entrada no estádio, na hora do gol, em uma selfie, em um bolso mais folgado. O padrão é rapidamente pegar os pertences, passar para outra pessoa e se misturar na multidão. Fique esperto. Assim como com cambistas, pela possibilidade de ingressos falsos.
* Não deixe para entrar no estádio em cima da hora. É quando o movimento aumenta, as catracas às vezes não dão vazão, o sistema falha, a confusão acontece, a irritação vem… Evite. Entrar pelo menos 45 minutos antes do jogo começar é uma boa margem. Tempo suficiente para encontrar um bom lugar e não ter risco de perder o início da partida. Uma boa vantagem é poder acessar no estádio com o ingresso em QR Code no celular.
* Dentro do estádio, não nos cabe definir como torcer. Há sempre os mais críticos. Mas, se possível, tente apoiar, cantar, jogar junto, tornar um estádio caldeirão. Colocar pressão primeiro no time adversário e na arbitragem. Pressão de atmosfera, de clima positivo, não de violência. Sempre importante lembrar: não atire objetos em campo, nada de manifestações racistas, homofóbicas ou preconceituosas. Não prejudique o próprio Botafogo.
* O Botafogo, acertadamente, dá indícios de que quer tornar o jogo um programa para toda família, com atrações para crianças e jovens. Haverá brinquedos infláveis, pintura facial, foto instantânea, distribuição de tatuagens infantis, câmera maluca, futmesa, presença do mascote. E ainda tem promoção para quem bebe, com 50% de desconto na segunda cerveja ao comprar duas cervejas.
* O novo Botafogo começa neste domingo. Com John Textor como dono, Luís Castro ainda nos camarotes, alguns reforços em campo, um novo time e a torcida jogando junto. A “Família Botafogo”, como diz o técnico português. Que seja um grande domingo glorioso para, no fim, haver aquela comemoração habitual nos acessos interno do estádio e nas rampas de saída. É “TimeToSetFire”!
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