* A exemplo das anteriores, mais uma vez a rodada do Campeonato Brasileiro é marcada por erros de arbitragem. A diferença é que dessa vez a mídia “passou pano” e varreu para debaixo do tapete, sabe-se lá por quais motivos.
* Basta ver que o esquisitíssima marcação das linhas para validar o gol do Red Bull Bragantino sobre o Botafogo pouco foi analisada. Imagine se fosse contra os times preferidos da imprensa? Estaria uma gritaria, pedidos para mudar regra, régua na TV etc. A linha traçada não parece estar correta no pé do Alex Telles, um pouco afastada, e é um mistério o sumiço da linha vermelha que mostrava impedimento. Bizarro. O VAR deveria esclarecer as marcações e ser transparente, não confundir mais.
* Aliás, até quando Daniel Nobre Bins será VAR em jogos do Botafogo? Em 2024, foi ele quem recomendou a absurda expulsão de Gregore contra o Bahia na Copa do Brasil. em 2023, não viu toque de braço de Pitta em gol de Cuiabá sobre o Botafogo na reta final. O árbitro de vídeo já esteve em partidas favoráveis ao Glorioso, como a do título brasileiro de 2024 e uma vitória sobre o Flamengo em 2022 com anulação de gol de Gabriel Barbosa. Mas o histórico recente de erros é pesado.
* Há outros erros grosseiros na terceira rodada. Como a não marcação de pênalti para o Grêmio contra o Flamengo. Gerson, com o braço arreganhado, domina a bola dentro da área e impede ataque. Virou vôlei ou handebol? Pênalti claro não marcado pelo árbitro, erro ratificado pelo VAR e por parte da mídia.
* Teve também pênalti claro para o Internacional contra o Fortaleza não marcado, com chute de David Luiz no rosto do atacante adversário. E falta de Vegetti em um dos gols do Vasco sobre o Sport, além um possível pênalti de João Victor por braço na bola.
* O que mudou? Nada. Os beneficiados são os de sempre, os prejudicados são os mesmos. Segue a ciranda do futebol brasileiro, com parte da imprensa como cúmplice dos erros.