Nem craque nem bagre: Júnior Santos provoca reações distintas, mas pode ser útil no Botafogo

Nem craque nem bagre: Júnior Santos provoca reações distintas, mas pode ser útil no Botafogo
Vitor Silva/Botafogo

* A possível volta de Júnior Santos ao Botafogo levantou reações diversas na torcida alvinegra. Há quem goste e há quem odeie o atacante. Nos dois casos, parece haver certo exagero.

* Os dois lados também têm certa razão. Quem é contra a contratação esperava criatividade do Botafogo e a chegada de um jogador de maior peso. Foram três meses para se reforçar e vem o Júnior Santos de novo?

* Na cabeça dos críticos, ficam as atuações irregulares, as vezes que se enrolou sozinho com a bola, ter feito apenas um gol pelo Botafogo e ter tido passagem apagadíssima pelo Fortaleza. Como pode um clube descartar um jogador apenas três meses após comprar?

* Por outro lado, há argumentos para quem defende o retorno dele. Júnior Santos tem o aval de Luís Castro e da comissão técnica, é querido pelo grupo e já conhece o clube. Não é exatamente uma aposta, é alguém que todos já sabem como pode render.

* Júnior Santos era titular no melhor momento do Botafogo em 2022: o segundo semestre. Não tão eficiente nos números ou na definição de jogadas, o ponta era uma espécie de escape pelo lado direito, com força e velocidade. É melhor que as opções atuais na posição. Atuou também como centroavante ou segundo atacante.

* Valia a pena o Botafogo pagar R$ 20 milhões para contratá-lo junto ao Sanfrecce Hiroshima? Certamente não. Ele não é craque nem é bagre (termo na moda). Mas se o preço for realmente R$ 4 milhões, no fim da janela de transferências e perto do início de uma maratona de jogos por Campeonato Carioca, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana, pode fazer sentido.

* É importante ter elenco e opções. Mas o ideal seria, além de Júnior Santos como alternativa, contratar um titular inquestionável para a posição.

Fonte: Redação FogãoNET

Comentários