Pitacos: arbitragem, CBF, Globo… como bastidores vão ‘minando’ Botafogo 

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Blog da Redação

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Elenco em Athletico-PR x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2023
Reprodução/TNT Sports

* Nada é fácil para o Botafogo. De forma discreta, o clube tem sido “minado” nos bastidores por uma série de decisões e de fatores. Como não se preocupar? A liderança no Campeonato Brasileiro parece incomodar.

* Já escrevemos aqui que o Botafogo teve menor tempo de preparação que o adversário na maioria dos 21 jogos da maratona. Antes fosse só isso. O clube tem que “se acostumar” a conviver com decisões prejudiciais de outras partes.

* Como por exemplo a arbitragem. Não dá para ignorar que o Botafogo vem sendo prejudicado no mínimo desde o clássico com o Fluminense, em que venceu por 1 a 0. Nos confrontos com o Athletico-PR, a balança pesou a favor do adversário.

* No duelo decisivo da Copa do Brasil, o Botafogo teve um gol anulado de Victor Sá porque Anderson Daronco apontou falta de Victor Cuesta em Madson. Não há nenhuma imagem conclusiva do lance, que nem pôde ser revisto no VAR, porque o árbitro apitou antes. Uma “faltinha” é apontada contra o Botafogo, em jogo que o Athletico bateu à vontade e enrolou durante os 90 minutos, para no fim Daronco dar apenas quatro de acréscimo.

* Já no Campeonato Brasileiro, uma falta dentro da área, trombada nas costas de Janderson, não vira pênalti nem é revisto no VAR. Por quê? Os critérios no mínimo têm que ser iguais. Para completar, a arbitragem era toda de São Paulo, sendo o Palmeiras principal concorrente do Botafogo pela liderança. Por quê? Dava para evitar.

* O Botafogo promete ir à CBF reclamar. Será ouvido? Pouco provável. Vale lembrar que não aconteceu nada quando o time foi prejudicado no clássico com o Flamengo, em que Thiago Maia não foi expulso.

* Praticamente na mesma hora do jogo, CBF e Globo aprontavam mais uma com o Botafogo. A uma semana da partida, mudaram o horário do confronto com o Fortaleza de 18h30 para 21h. Péssimo para todo mundo, para o clube, para jogadores e para a torcida. Tira público do estádio, tira renda. O Botafogo nunca joga às 16h em casa em fim de semana. Depois, tem que ouvir a imprensa criticar a média de público. Vai entender.

* Tudo isso não tira a responsabilidade do time, que caiu de produção, em parte por conta do desgaste e dos desfalques. É preciso criar mais alternativas, mas será que ainda há de onde extrair do elenco? O Botafogo está em um limite onde compete de igual para igual com a maioria, vai vencer vários, mas vai perder outros. Natural para um grupo que ainda precisa ser reforçado para alcançar objetivos maiores.

Fonte: Redação FogãoNET

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