Pitacos: até quando Renato Paiva vai jogar tempo fora com três volantes no Botafogo? E por que tanta insistência em Patrick de Paula e Mastriani?

Renato Paiva em Bahia x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2025
Reprodução/Premiere

* Sexto jogo fora de casa do Botafogo de Renato Paiva, quinta derrota (o outro jogo foi empate). Nenhum gol marcado. Sabe o que há em comum em praticamente todas as partidas?

* A escalação de três volantes no meio-de-campo (exceto contra o Atlético-MG). Esquema que deixa o time lento, previsível e vulnerável. Como foi mais uma vez na derrota por 1 a 0 para o Bahia, neste sábado, na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. Será que o treinador não percebe?

* Antes da maioria dos jogos do Botafogo fora de casa é possível dizer o que vai acontecer. Um certo equilíbrio, enquanto ninguém arrisca, o adversário aumenta o ritmo, pressiona, faz um gol, e o Botafogo pode jogar três dias inteiros que não vai conseguir empatar.

* Por que não manter o que deu certo nas vitórias contra Fluminense e Capital? Esquema mais ofensivo, só dois volantes, marcação adiantada, coragem para jogar. Renato Paiva não deu ao time oportunidade de evoluir no esquema que deu alguma esperança.

* Qual o sentido da insistência em Patrick de Paula? Com todo respeito ao jogador, mas era reserva no Criciúma. Como pode ter status de titular com Paiva? Mais uma vez, teve atuação sofrível. Foi praticamente um a menos em campo.

* E o que dizer de Mastriani? Pedido por Renato Paiva, ele não foi bem nem nas vitórias sobre Fluminense e Capital. Mas teve um sentido tático de ficar mais na área, Igor Jesus jogou bem e o time fluiu. O uruguaio, rebaixado no Athletico-PR, segue fora de forma, lento, sem intensidade e pouco participativo. Não faz gol desde agosto de 2024.

* Aliás, como pode o Botafogo campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro ir  a campo com dois volantes rebaixados no Criciúma (Newton e Patrick de Paula) e com um centroavante rebaixado no Athletico-PR (Mastriani)? Isso é baixar o nível do time. Que ainda teve dois zagueiros promissores (Jair e David Ricardo) que jogaram a Série B ano passado, não têm a experiência de Série A.

* Um parêntese sobre Newton. É jovem, tem qualidade e potencial para crescer, não é o caso de crucificá-lo por um drible sofrido. O pior de tudo é que ele não vinha jogando, estava completamente sem ritmo e do nada é titular em um jogo difícil fora de casa. A comissão técnica não preparou o atleta nem o ajudou a estar em seu melhor nível.

* Dentro de campo, o cenário se repetiu. O Botafogo levou gol, Renato Paiva demorou muito para mexer e só foi fazer substituição depois de sofrer mais um gol (este anulado). Até há uma leve melhora, algumas oportunidades, mas o treinador altera mais a equipe, deixa tudo desorganizado e encerra qualquer chance de reação.

* Terça-feira, há mais um jogo fora de casa, este decisivo, contra o Carabobo (VEN), pela Libertadores. Será que Renato Paiva enfim vai ter coragem ou novamente vai com um Botafogo insosso, medroso e com três volantes? É esperar para ver.

Fonte: Redação FogãoNET

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