Pitacos: Botafogo se acostuma a jogos grandes e vitórias imensas; esse time já não merece mais reconhecimento?

Pitacos: Botafogo se acostuma a jogos grandes e vitórias imensas; esse time já não merece mais reconhecimento?
Vítor Silva/Botafogo

* O Botafogo é, não de hoje, um time de jogos grandes. Basta lembrar a campanha do título da Libertadores em 2024 ou o que fez contra o G-8 do Campeonato Brasileiro no ano passado. Ou o que fez nos clássicos do Brasileirão.

* Essa equipe cresce, se agiganta, ativa um modo “final de Copa do Mundo”, mostra mental forte e conquista vitórias imensas. Já houve algumas em 2025, mas a maior delas veio na última quinta-feira, com 1 a 0 sobre o PSG, campeão da Champions League.

* Quem diria que seria possível o Botafogo vencer praticamente sem ser ameaçado? O Glorioso fez o que praticamente ninguém fez na Europa, anulou o PSG e foi perigoso nas transições. Além de eficiente quando teve a chance com Igor Jesus.

* Igor Jesus esse, nunca é demais lembrar, que a imprensa queria fazer você acreditar que era um jogador ruim e que não tinha nível para Seleção Brasileira. É mole? Hoje, com o centroavante já vendido para o Nottingham Forest, os elogios vêm.

* Enfim, já sabemos como é parte da mídia e a má vontade costumeira do Botafogo. Pensemos em nós. Será que já não é o caso de reconhecermos mais os feitos desse Botafogo? E não só jogadores, mas também John Textor, diretoria, comissão técnica, funcionários etc.

* Esse grupo faz história, honra a camisa e é feito de homens. Quando erram, logo partimos para críticas, por vezes exageradas, mas o que já foi feito de positivo deve ser bastante valorizado. O exercício talvez seja analisar mais pelo lado bom que pelo lado ruim.

* Um exemplo: nessa semana, Marlon Freitas foi criticado pela marcação mesmo na vitória sobre o Seattle Sounders. Não é a principal característica dele. Agora, a liderança, os passes e a forma de ditar o ritmo são absurdos. Se ainda marcasse bem, provavelmente estaria na Europa. O mesmo vale para Gregore, exímio marcador, mas não tão armador com a bola nos pés. Eles se encaixam.

* Jair, que era criticado no início, fez uma partidaça contra o PSG, Vitinho cresceu muito de produção, Artur idem, entre outros. Erros todo jogador comete alguma hora, pontos fracos todo mundo têm etc. Mas, pelo que este Botafogo já fez, vale dar voto de confiança e jogar junto.

* E Renato Paiva? Quando o Botafogo perde, há uma chuva de críticas. Quando ganha, o reconhecimento não tem a mesma proporção. O técnico foi fundamental no plano de jogo para vencer o PSG, nas alterações e na mobilização do elenco. Há um trabalho sendo desenvolvido, com bons indicadores, mesmo que haja oscilações.

* Por fim, muitos (de fora) passaram o ano criticando o clube, cornetando o planejamento e fazendo piadas. Quando o Botafogo vence o PSG, aí é uma “vitória do Brasil”? Se quiserem pular para o lado de cá, aproveitem que muro está baixo. Mas esse negócio de aparecer só na hora boa não é bem com a torcida do Botafogo, não combina com quem foi escolhido.

Fonte: Redação FogãoNET

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