* Demorou, mas o Botafogo começa a dar uma resposta em 2025. São quatro vitórias em cinco jogos. As atuações são as melhores? Não são. Mas o time está dando seu jeito de vencer, o que é fundamental neste momento.
* Em maio de 2024, o Botafogo estava na mesma situação, resolvendo sua situação na Libertadores, pontuando no Campeonato Brasileiro e avançando na terceira fase da Copa do Brasil. O time ainda era bem diferente do que terminou a temporada.
* No dia 8 de maio, por exemplo, na vitória por 2 a 1 sobre a LDU, a equipe foi: John; Damián Suárez, Lucas Halter, Bastos e Hugo; Danilo Barbosa (Gregore, 22’/2ºT) e Marlon Freitas; Luiz Henrique (Diego Hernández, 22’/2ºT), Jeffinho (Óscar Romero, intervalo), Savarino (Tchê Tchê, 42’/2ºT) e Júnior Santos.
* Pelo menos sete titulares ainda seriam alterados. Gregore, por exemplo, era reserva de Danilo Barbosa. No jogo anterior, Artur Jorge colocava Alexander Barboza de centroavante na derrota contra o Bahia. Diego Hernández, Yarlen e Fabiano eram reservas utilizados com alguma frequência.
* Quer dizer que vai acontecer igual em 2025? Claro que não há qualquer garantia. O Botafogo de Renato Paiva ainda não é confiável, rateia e oscila. Mas, é importante destacar, está evoluindo. Não com a velocidade que se esperava, mas está melhor do que antes, mesmo sofrendo com desfalques.
* O técnico começa a entender o que funciona e o que não funciona. Como, por exemplo, Patrick de Paula de camisa 10. Já percebeu que não tem como. E é preciso dar méritos a ele para a dobra Alex Telles e Cuiabano, que tem funcionado na esquerda.
* Jeffinho na direita parece ser um erro de avaliação, por não ser o melhor lado dele. Artur, por dentro, é uma incógnita, mas não vinha jogando bem na direita, de repente melhora.
* A goleada por 4 a 0 sobre o Internacional foi excelente em diversos aspectos. Um deles para lembrar como é bom ter uma vitória tranquila, sem grandes sustos, podendo se dar ao luxo de fazer substituições para preservar jogadores e dar ritmo a outros. Aumenta a confiança e a autoestima.
* Se o time começou a dar resposta, é uma boa hora para a torcida chegar junto. Em maio, o Botafogo vai decidir sua vida na fase de grupos da Libertadores. O Glorioso é muito forte no Estádio Nilton Santos, pelo fator casa, pelo costume, pelo gramado sintético e pelo estilo de jogo. Se tiver a arquibancada ao seu lado, tem tudo pra crescer ainda mais.
* Não é hora de reclamar do treinador, de John Textor, da diretoria ou do elenco. O momento é de o Estádio Nilton Santos ser trunfo mais uma vez, com torcida e time jogando juntos.
