Pitacos | Botafogo perdeu dois jogos para o Bahia com árbitro que teve nome ‘vazado’ pelo STJD; VAR foi o mesmo que validou gol de mão de Pitta

Árbitro Rafael Rodrigo Klein expulsa Gregore em Bahia x Botafogo | Copa do Brasil 2024
Reprodução/Premiere

* As coincidências do futebol brasileiro. O Botafogo perdeu dois jogos para o Bahia na temporada. Em ambos, o árbitro foi Rafael Rodrigo Klein, um dos que teve nome “vazado” pelo STJD em relatório da “Good Game!” que John Textor se baseou para apontar, de forma até então sigilosa, indícios de manipulação no futebol brasileiro.

* O VAR Daniel Nobre Bins, que absurdamente sugeriu a expulsão de Gregore no fim do primeiro tempo, foi o mesmo que não viu mão de Pitta em gol validado do Cuiabá sobre o Botafogo na reta final do Campeonato Brasileiro de 2023.

* O Botafogo é o único clube com portas fechadas na CBF. O CEO Thairo Arruda afirmou que fará nova representação contra a arbitragem e revelou que as três últimas sequer foram respondidas. Enquanto isso, clubes como Flamengo e Palmeiras visitam a entidade com frequência para debater o assunto. Inclusive, a presidente Leila Pereira voltou a afirmar que “quando precisa, vai até a CBF reclamar”.

* Outra coincidência. Cadê a Abrafut? A Associação de Árbitros de Futebol do Brasil só aparece para criticar e denunciar no STJD envolvidos do Botafogo. Nas últimas semanas, diversas reclamações de outros clubes passaram do tom, mas ela não se pronunciou.

* Por que não houve expulsões nas entradas criminosas de Martinelli em Gregore, Hugo Moura em Tchê Tchê e Filipe Augusto em Gregore? Por que o VAR não chamou? Quando o caso é contra o Botafogo, não se pensa duas vezes, como na expulsão do volante alvinegro diante do Bahia.

* Por que o VAR chamou para marcar pênaltis “pequenos” contra o Botafogo nos jogos contra Cuiabá e Atlético-GO, mas não chamou para revisão em lance com Júnior Santos contra o Athletico-PR? Por que essa diferença de critérios?

* São muitas coincidências que pesam contra o mesmo lado. A CBF garante que não há manipulação ou retaliação. Só que há arbitragens péssimas indo contra o Botafogo com frequência. Botafogo esse que tem John Textor fazendo denúncias desde 2023.

* Não se pode estragar um jogo grande com um lance pequeno. Gregore resvalou a mão no rosto de Santiago Árias, não se sabe se com intenção ou por desequilíbrio após choque no ar, mas fato é que não foi algo suficiente para expulsão. O árbitro viu de frente, não existe o VAR querer reapitar a partida. Porque isso é que gera a falta de critério.

* Há jogos em que o VAR respeita a decisão de campo, há outros em que é mais intervencionista. Qual o critério? Deveria ser claro: o árbitro de vídeo tem que chamar em lances claros e evidentes não observados pelo juiz, não em jogadas duvidosas ou polêmicas. Tem que ser mínima interferência e máximo benefício, não o contrário.

* Falando do jogo em si, o Botafogo foi bem diante das circunstâncias, foi melhor no primeiro tempo e teve atuação honesta mesmo com um a menos. Poderia ter saído vencedor. Mas ficam lições para Artur Jorge.

* Uma delas é que não se tira o melhor jogador do time em uma partida decisiva. Luiz Henrique era a principal arma do Botafogo, poderia a qualquer momento resolver o jogo em um lance. Como que é substituído? Do outro lado, Everton Ribeiro ficou até o fim e achou passe preciso para o gol do Bahia.

* Outro ponto é que o técnico errou em substituições. Primeiramente, teve mérito na entrada de Danilo Barbosa como terceiro zagueiro (sacrificando a estreia de Thiago Almada), o que protegeu a defesa e deu espaço para o avanço dos laterais. O problema foi quando colocou Tchê Tchê e Carlos Alberto nos lugares de Savarino e Luiz Henrique.

* Estes dois últimos eram os principais para gerar jogo para o Botafogo, com capacidade de construção e finalização. Para piorar, Tchê Tchê e Carlos Alberto entraram mal. Com o volante, o time não ganhou poder de marcação e perdeu uma opção ofensiva. Já o atacante, em vez de atacar espaços como é útil, precisava construir com a bola dominada, o que não é sua especialidade.

* É uma pena, mas a Copa do Brasil já foi. Ficou para trás. É erguer a cabeça, se motivar ainda mais, aproveitar que vai ter algum respiro no calendário e ir mais forte no Campeonato Brasileiro e na Libertadores.

Fonte: Redação FogãoNET

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