* Em uma mesma rodada, pênaltis esquisitos e mal marcados a favor de Palmeiras (dois!), Flamengo e Vitória, determinantes no placar dos jogos. Curiosa a rapidez dos árbitros na marcação e o VAR não consertar os erros. Como explicar o que aconteceu no Campeonato Brasileiro-2024 neste fim de semana?
* Parecia se ter padronizado evitar a marcação de “penalidades mínimas”. Afinal, todo contato só é considerado falta se for no vôlei. Mas, sempre para os mesmos times, árbitros marcam esse tipo de lance. Por quê?
* Como explicar os dois pênaltis para o Palmeiras contra o Fortaleza? Foi tão acintoso que até a imprensa e palmeirenses discordaram. Ainda houve dois lances de possível expulsão sonegados pelo VAR, de Emmanuel Martínez em Richard Ríos e de Weverton em Yago Pikachu. Os grosseiros erros de Ramon Abatti Abel “perderam peso” porque o Palmeiras não ganhou. Mas, ora, o Fortaleza poderia ter vencido não fossem as bizarras marcações. O time teve que se superar para empatar com o Palmeiras e com a arbitragem.
* Aliás, qual o critério de Ramon Abatti Abel? Um leve contato de Titi em Flaco López e ele considerou pênalti. Por que não deu então o sofrido por Júnior Santos em Botafogo 1 x 1 Athletico-PR? Ou o de Richard Rios em Everton Ribeiro em Palmeiras x Flamengo ano passado?
* Como explicar o absurdo pênalti marcado de Mandaca em Gerson quando Flamengo e Juventude empatavam em 1 a 1? E a expulsão de Nenê? E o pênalti surreal para o Vitória contra o Fluminense? A CBF pressiona se explicar, assim como Wilson Luiz Seneme, presidente da comissão de arbitragem.
* O Botafogo saiu enorme dessa rodada. A mídia esperava tropeço alvinegro e Palmeiras assumindo a liderança. Vai ter que aturar o Glorioso ampliando novamente a vantagem para três pontos. E sem pênalti duvidoso, VAR ou expulsão de adversário a favor.
* Para vencer o Red Bull Bragantino, o Botafogo teve que superar também o estilo Anderson Daronco, que picota o jogo, amarra com faltinhas, tira ritmo. Chegou a atrapalhar tocando na bola em dois ataques alvinegros. Um deles ainda deu a posse para o adversário. E, para o Botafogo, não se marca a tal “penalidade mínima”, como a pedida por Eduardo.
* Só que o Botafogo de Artur Jorge não é de utilizar desculpas ou de se abater com obstáculos. Dominou no primeiro tempo, foi superior, deu poucas chances ao Red Bull Bragantino e venceu com gol de Gregore no fim. Vitória maiúscula! Faltam sete jogos no Campeonato Brasileiro. É continuar vencendo, superando fatores externos e trabalhando. Dá para seguir sonhando e acreditando no Brasileirão e na Libertadores.









