Pitacos: Botafogo sai fortalecido de sequência pesada; de novo a arbitragem; posições de Thiago Almada e Matheus Martins

Pitacos: Botafogo sai fortalecido de sequência pesada; de novo a arbitragem; posições de Thiago Almada e Matheus Martins
Vítor Silva/Botafogo

* Todo botafoguense que olhasse o calendário de agosto-2024 com sequência Palmeiras (duas vezes), Flamengo e Bahia sabia que poderia ser crucial para a temporada. Se não estivesse forte e preparado, o Botafogo poderia ficar pelo caminho. Mas, pelo contrário, saiu foi fortalecido.

* O saldo é positivo, com classificação sobre o Palmeiras na Libertadores, goleada sobre o Flamengo e empate com o Bahia em Salvador pelo Brasileirão. Bom, né? O Botafogo ainda ganhou moral e confiança.

* Com este olhar mais amplo, é possível considerar positivo o resultado contra o Bahia. Ainda que desse para ter vencido o jogo. O Botafogo teve momentos de superioridade, com oportunidade para abrir o placar. No fim, cansou e segurou o empate com milagres de John. Dá para dizer que foi justo.

* Ou melhor, quase justo. Porque não houve justiça quando o árbitro Ramon Abatti Abel e o VAR Igor Junio Benevenuto (novamente ele, incrível) não consideraram que a agressão de Jean Lucas, ao largar o braço para trás no rosto de Marlon Freitas, foi um lance de expulsão. Ficou apenas no cartão amarelo.

* Falta de coragem e de critério da arbitragem, pois uma expulsão com 25 minutos deixaria o jogo bem favorável para o Botafogo. Como foi a de Gregore, contra o mesmo Bahia, no fim do primeiro tempo do jogo pela Copa do Brasil. Em lance até menos acintoso.

* Analisando especificamente o Botafogo, cheio de desfalques, o que dá para estranhar é o posicionamento de Matheus Martins e Thiago Almada. Matheus entrou bem contra o Flamengo na ponta esquerda e contra o Palmeiras na ponta direita. É pelos lados que prefere jogar, com espaço, partindo para o drible, usando velocidade. Foi escalado como atacante por dentro, onde fica encaixotado e tem que mudar seu estilo.

* Já Thiago Almada mostrou como seus pontos no Botafogo a qualidade técnica, capacidade de organização, jogo associativo e movimentação por dentro. Foi escalado como ponta, onde tem que desgastar correndo atrás do lateral adversário. Não seria melhor Almada no meio e Matheus Martins pelos lados?

* Outra ideia de Artur Jorge que não funcionou foi colocar Tiquinho Soares ao lado de Igor Jesus, ficando com dois centroavantes. Era o melhor momento do Botafogo, com chegadas, construção, duas bolas na trave. Tiquinho não entrou tão bem, o time perdeu em mobilidade e capacidade de criação e acabou sendo dominado pelo Bahia, que melhorou após alterações. Não era hora de dois atacantes de área.

* Liderança do Campeonato Brasileiro, por ora, perdida. O interessante é que dá para reconquistá-la sábado, em um grande jogo com o Fortaleza no Estádio Nilton Santos. Hora de força máxima, time e torcida, para buscar o topo novamente.

Fonte: Redação FogãoNET

Comentários