Pitacos: como ser time campeão sem ganhar ‘jogo grande’? Botafogo não venceu adversários do G-6; 90 minutos de Joaquín Correa foi dose

Pitacos: como ser time campeão sem ganhar ‘jogo grande’? Botafogo não venceu adversários do G-6; 90 minutos de Joaquín Correa foi dose
Vítor Silva/Botafogo

* Entre tantas virtudes, uma das principais do Botafogo em 2024 era ser “time de jogo grande”, vencer seus principais oponentes. Em 2025, o time alvinegro simplesmente ainda não ganhou de nenhum integrante do G-6 (Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Bahia e São Paulo).

* Se não vence jogos grandes, como vai querer ser campeão? Contra o Palmeiras, mais uma derrota em confronto direto. Fica difícil acreditar em algo.

* O que fica cada vez mais claro é que, se em 2024 era especial, o time de 2025 é comum. Vai vencer adversários mais fracos, vai ter tropeços inesperados, vai ter dificuldades contra rivais mais fortes e vai ganhar alguns jogos grandes. Uma gangorra, bem distante da regularidade necessária.

* Cabe ressaltar que o Botafogo não jogou mal contra o Palmeiras. Até surpreendeu pelo bom início com tantos desfalques e teve tudo para abrir o placar. Não conseguiu. Foi punido em uma escapada do rival. E não empatou no fim por um erro grosseiro de arbitragem em não marcar pênalti de Giay em Joaquín Correa. Mas pareceu pouco.

* Aliás, aturar 90 minutos de Joaquín Correa foi dose. O início até foi promissor, mas perdeu a grande chance do jogo, perdeu bola facilmente na origem do gol do Palmeiras e foi caindo de produção.

* O meia-atacante argentino até hoje não “estreou” pelo Botafogo. Qual sua posição? Difícil dizer. Mas o estilo não condiz com o que o futebol atual pede, de intensidade, agressividade e dinâmica. Parece estar sempre trotando, sempre morno. Até agora, nada de gols ou assistências.

* Santiago Rodríguez é caso parecido. Dá a impressão de estar evoluindo, tem qualidade, controla bem a bola, conduz por dentro, acha bons passes. Mas, mentalmente, se abala quando começa a errar. A confiança vai embora.

* Além de não vencer times do G-6, o Botafogo empacou dentro de casa. No Brasileirão, não venceu com Davide Ancelotti no Estádio Nilton Santos. O tapetinho deixou de fazer diferença. Por conta do time.

* Por fim, vale voltar na arbitragem. A que decide jogos ao definir quais pênaltis marcar e quais não marcar. Está na memória o lance deste domingo com Joaquín Correa, mas no primeiro turno houve pênalti de Murilo em Igor Jesus não marcado. Teve também pênalti (que foi cometido) sendo cancelado em Cuiabano no jogo com o São Paulo. Já o Palmeiras tem penalidades mínimas a seu favor contra Sport, Vitória, Ceará, o Flamengo tem outros a seu favor marcados (ou não marcados, como mão de Gerson contra o Grêmio). No fim, a reclamação geral é que pênaltis são dados de acordo com a cor da camisa. E o Botafogo, que hoje não tem John Textor brigando por arbitragem melhor, não tem mais relatórios da Good Game! sendo divulgados, vai levando a pior.

Fonte: Redação FogãoNET

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