* Luiz Henrique fez o gol da vitória sobre o Fluminense. Marcou gols nas vitórias sobre Palmeiras (Libertadores), Atlético-GO, Internacional, Atlético-MG, Vitória (Copa do Brasil), Flamengo e Universitario. Deu assistências importantes nos triunfos sobre Palmeiras (Campeonato Brasileiro), Grêmio, LDU e Atlético-GO.
* É difícil até fazer as contas, mas já pensaram em quantos pontos isso pode representar? Sem nem contar jogos que teve grande atuação e não participou decisivamente com gol ou assistência, como na goleada sobre o Flamengo ou na vitória sobre o Fluminense no primeiro turno.
* É um jogador altamente decisivo. Talvez até mais do que se imaginasse anteriormente, porque é um ponta, costuma jogar bem aberto, driblar, produzir, mas nunca foi um artilheiro. Até por isso, batemos na tecla aqui da importância de ficar em campo até o fim dos jogos, sempre que possível, respeitando a parte física.
* Contra o Fluminense, não foi substituído e fez o gol decisivo já aos 49 minutos do segundo tempo. Para quem não lembra, tinha acabado de dar dois piques em alta intensidade, um de uma área à outra para apertar a saída de bola, outra para dar opção no meio quando Carlos Alberto não tocou e preferiu uma finalização ruim. Ficou na área, acabou premiado com a determinação de Gregore até o fim para desarmar Felipe Melo e dar o gol para o atacante.
* Luiz Henrique nem fez um de seus melhores jogos. Teve dificuldades contra um experiente Marcelo, acostumado a marcar grandes pontas, que pouco lhe deu espaço. Quando Marcelo saiu, o ponta do Botafogo cresceu e passou a atormentar a defesa adversária, até fazer o gol.
* O Botafogo jogou, poupou e venceu mais uma. Conseguiu rodar elenco, usar mais jogadores, manter a sequência positiva contra o Fluminense e a liderança. Mais uma vitória enorme do time de Artur Jorge.
* Por fim, há de se lamentar a postura da imprensa. Ora, o que mais se cobra é respeito à arbitragem e um VAR menos intervencionista. Foi assim que Wilton Pereira Sampaio apitou. Geralmente contestado, ele manteve critérios e tomou as decisões em campo.
* Foi o árbitro que viu e interpretou como não expulsão para Marcelo por pisão em Matheus Martins, não pênalti em Germán Cano por braço de Matheus Martins em seu rosto, não pênalti em toque no braço de Bernal. Ou até, em lances menores, não pênalti de Serna em Savarino nem cartão para Marçal por falta em Jhon Arias. Assim como não falta de Gregore em Felipe Melo no lance do gol, até porque não houve.
* Eis que a imprensa critica (como fez o comentarista Paulo Cesar Oliveira) e pede intervenção do VAR. Os lances eram absolutamente interpretativos, o árbitro viu todos, não houve nenhum erro claro. Mas aí eles querem que a arbitragem vá contra o Botafogo. Chegou ao ponto constrangedor de PC Oliveira defender a não expulsão de Marcelo e toda a bancada de um programa avaliar de forma diferente.
* Um VAR intervencionista poderia chamar para dar pênalti de Matheus Martins, mas deveria chamar para expulsão de Marcelo. Seria ter o mesmo critério. Mas, corretamente, deixou a decisão de campo prevalecer. Que bom. Vitória justa e na bola do Botafogo, embora haja quem critique a arbitragem apenas no intuito de tentar diminuir mais um grande resultado alvinegro.
*Falando em VAR intervencionista, voltou a aparecer, de forma bizarra, em Vasco 0 x 1 Palmeiras. O árbitro Rafael Rodrigo Klein viu de perto e interpretou como infração toque de Vanderlan com o braço, acreditando ser fora da área. O VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior chamou, e o juiz voltou sem marcar o pênalti nem mesmo manter a falta. Ora, se foi fora da área, era para manter a falta, o VAR não podia intervir. Se foi dentro da área, o juiz interpretou como infração, era pênalti. Quem acabou se beneficiando da lambança foi o Palmeiras.