Pitacos: o peso da ausência de Júnior Santos no Botafogo, os erros frequentes de Lucas Halter e os absurdos da arbitragem

Pitacos: o peso da ausência de Júnior Santos no Botafogo, os erros frequentes de Lucas Halter e os absurdos da arbitragem
Vítor Silva/Botafogo

* O Botafogo tem sua pior sequência na temporada 2024. Nos últimos seis jogos, são três derrotas, dois empates e uma vitória, com uma eliminação na Copa do Brasil. O curioso é que as cinco partidas anteriores foram triunfos. Sabe o que mudou? Júnior Santos.

* O atacante foi titular na série de cinco vitórias seguidas (sobre Cuiabá, Atlético-MG, Vitória, Palmeiras e Internacional). Contra o Inter, se machucou. Desde então, o Botafogo não foi mais o mesmo.

* É forte creditar a sequência ruim apenas à ausência de Júnior Santos. Mas é um fato que o Botafogo não encontrou um substituto à altura e que ele faz muita falta. E olha que nem estava em sua melhor fase.

* Júnior Santos podia decidir em um lance, pressionava saída de bola, se deslocava para receber pelos lados, driblava, participava de gols. Era uma preocupação constante para os adversários, o que ajudava a abrir mais espaços. Dava outra cara ao time. Mas não há o que fazer, é tentar encontrar soluções e esperar o retorno.

* Outro número que chama atenção é o que tem circulado de que Lucas Halter foi titular ou jogou em todas as derrotas do Botafogo no Brasileirão. Ainda que a estatística seja cruel e também seja pesado creditar tudo ao zagueiro, não dá para negar que a quantidade de erros é grande.

* Eis algumas das falhas constantes de Halter: rebater bola sem “terminar” (ou zerar, na gíria do futebol) a jogada, como fez em dois gols do Cruzeiro; perder o combate direto na finalização do atacante, como em um gol do Juventude; ou correr para cima do próprio goleiro em vez de se posicionar como zagueiro, como em outro gol do Juventude. Ainda tem faltas bobas praticamente toda vez que sai da área.

* Halter teve alguns bons momentos, chegou como jogador promissor, é novo, tem margem para crescimento. Só que do jeito que está, ainda mais sem ritmo, tem comprometido. Em seus dois últimos jogos, somados, o Botafogo levou seis gols.

* Aí entra também a demora do clube em contratar um zagueiro, carência identificada há tempos. Que se soma à falta de mais um lateral-direito, após o vacilo feio de Damián Suárez, que quer sair.

* Até porque, é preciso lembrar, a maioria dos reforços não chega em seu melhor nível e já jogando muita bola. Há tempo de adaptação. Por exemplo, Allan, Thiago Almada e Matheus Martins ainda não estão no seu máximo. E as mudanças afetam a equipe, que vai passando por diversas transformações ao longo da temporada.

* Por fim, impossível não citar, a arbitragem. Por causa dela, o Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil pelo Bahia com uma absurda expulsão de Gregore. Diante do Juventude, pelo Campeonato Brasileiro, houve uma série de erros, de todos os tamanhos, que prejudicaram o time alvinegro. Já o Flamengo, um dos concorrentes, foi novamente beneficiado com a não expulsão de Erick Pulgar.

* Sabem quantos cartões vermelhos o Flamengo recebeu no Brasileirão? Nenhum. Até outro dia, era também o time com mais pênaltis a favor, alguns deles duvidosíssimos que resolveram partidas, como contra Atlético-GO, Fluminense e Criciúma.

* A lei parece ser mais dura contra alguns. O Botafogo, que denuncia manipulação de resultados e sequer tem ofícios respondidos pela CBF, vai precisar se reencontrar, melhorar muito e superar mais este adversário se quiser ter conquistas grandes na temporada.

Fonte: Redação FogãoNET

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