* Queremos lembrar do Lucas Perri paredão, das defesas impossíveis, do gol que evitou do Reinaldo, do crescimento na frente do Alex Teixeira, do se esticar ao máximo para salvar no chute do Cazares, do goleiro que chegou à Seleção Brasileira.
* Queremos lembrar do Di Placido guerreiro, raçudo, que acredita em todas as bolas, que meteu um golaço no Red Bull Bragantino.
* Queremos lembrar do Adryelson xerifão, intransponível, que ganha todas na cabeça e chega forte nas divididas por baixo. Que foi convocado para a Seleção.
* Queremos lembrar do Victor Cuesta elegante, de cabeça erguida, capaz de destruir jogadas do adversário e de construir jogadas para o Botafogo.
* Queremos lembrar do Marçal capitão, que não se intimida, que se impõe, que arma o time pela esquerda e é forte na bola parada.
* Queremos lembrar do Marlon Freitas forte, de passes precisos, de lançamos longos absurdos, de equilíbrio no meio de campo.
* Queremos lembrar do “olha o Tchê Tchê, olha o Tchê Tchê”, de um volante moderno, que marca, arma, joga com as duas pernas, finaliza e se multiplica em campo.
* Queremos lembrar do Eduardo inteligente, de poucos toques na bola, que dá dinâmica ao jogo e se apresenta para concluir ou dar assistência.
* Queremos lembrar do Júnior Santos alegre, irreverente, ousado, com pedaladas, canetas, lençóis e chutes fortes de canhota.
* Queremos lembrar do Victor Sá incansável, que marca e ataca o tempo todo, que tem uma infalível pedalada com drible para a esquerda, que chega à linha de fundo e rola para trás.
* Queremos lembrar do Tiquinho Soares como f***, como artilheiro decisivo, que mata nas poucas chances que tem, que é frio, que sai da área para armar, que faz pivô como ninguém.
* Queremos lembrar do Lucio Flavio como auxiliar e técnico importante, conhecedor do elenco, com boas ideias, com bola parada forte.
* Queremos lembrar do Joel Carli, que foi jogador e auxiliar na campanha, como um grande líder, um motivador, um símbolo do Botafogo.
* Queremos lembrar do Luís Castro como o treinador que deu início a todo o processo, com o “quem ganhou?”, com mentalidade forte.
* Queremos lembrar do Cláudio Caçapa, um interino carismático, que deu confiança e comandou o elenco em um momento emblemático.
* Queremos lembrar do Bruno Lage pelas coisas boas, por grandes vitórias sobre Coritiba, Internacional e Bahia.
* Queremos lembrar de diversos jogadores reservas importantes. De Gatito Fernández, Rafael, JP Galvão, Philipe Sampaio, Bastos, Hugo, Danilo Barbosa, Gabriel Pires, Lucas Fernandes, Matías Segovia, Luis Henrique, Carlos Alberto, Diego Costa, Janderson, Matheus Nascimento. Queremos lembrar até dos que jogaram poucas vezes ou nem jogaram, como Patrick de Paula, Igo Gabriel, João Fernando, Gabriel Toebe, Mateo Ponte, Wallison, Henrique Vermudt, Jacob Montes, Raí, Diego Hernández, Valentín Adamo. E dos que saíram, como Luis Segovia, Gustavo Sauer, Daniel Borges, Douglas Borges, Lucas Mezenga, Lucas Piazon, Kayque, Breno.
* Queremos lembrar dos memes positivos. Do “caiu no tapetinho, já era”, do “Segovinha joga bola”, do “Sei que o Júnior é craque, eu já sei, eu já decidi”, do elefante que não sai de cima da árvore, do Homem-Aranha alvinegro. Das comemorações, como o muque do Tiquinho, a dancinha do jacaré Júnior Santos, do Luis Henrique “gelado”, do Carlos Alberto ceifando, do Victor Sá indo xingar a torcida adversária, da união de todo elenco.
* Queremos lembrar do Estádio Nilton Santos cheio em praticamente todos os jogos, de festas incríveis, de apoio incessante, da comemoração de time e torcida ao fim dos jogos.
* Queremos lembrar de tudo que faz o novo Botafogo fora de campo na SAF, da organização, do pagamento de dívidas, do marketing criativo, da comunicação com o torcedor, dos avanços estruturais, do resgate do clube. Queremos lembrar de John Textor confiante, positivo, que vem ao Brasil nas horas certas para mudar o astral, que aprendeu rapidamente a amar o Botafogo.
* Queremos lembrar de um time forte, sólido defensivamente, letal no ataque, capaz de belíssimos contra-ataques, de se recuperar de situações adversas, de vencer 11 jogos seguidos no Nilton Santos, de derrotar grandes adversários fora de casa.
* “Ah, mas e se não acontecer?”. Não queremos pensar negativo, não é hora disso. Nós resistimos a 21 anos sem títulos, a rebaixamentos, a dramas na Série B, à quase falência, a estar em 2021 mais perto da Série C do que da Série A, a gestões horrendas, a times horrorosos. E nunca desistimos. O que queremos é ser felizes novamente. E está muito perto, depende de vocês e de nós. Mais do que nunca, vamos juntos nessas sete decisões pelo Campeonato Brasileiro. Acreditem!
