Estamos oficialmente na reta final da temporada, e o Botafogo está vivíssimo no Brasileirão e na Libertadores. Provavelmente, nem o nosso torcedor mais otimista imaginaria esse cenário quando o Artur Jorge foi anunciado, muito menos após os seus primeiros jogos no comando do time. Lembro bem de ter escrito alguns textos buscando alinhar as minhas expectativas com uma projeção realista e prudente. No entanto, em pouco tempo, o trabalho da comissão técnica mostrou que era possível sonhar com resultados maiores.
Faço questão de lembrar desse cenário inicial para demonstrar que é possível confiar em um Botafogo muito forte nesta reta final. O Artur já comprovou ter uma capacidade de adaptação e de aglutinação de pessoas acima da média, o que certamente pode fazer a diferença até o final da temporada. É natural que alguns de nós tenhamos nos incomodado com certas insistências recentes dele (Allan como terceira opção, dupla Tiquinho e Igor…), mas isso não pode reacender nossas inseguranças.
A relação “pouco tempo de trabalho x resultados importantes” apresentada pelo Artur tem sido extremamente positiva, e é nisso que devemos focar. Estamos falando de uma comissão técnica que, em pouquíssimo tempo, conseguiu tornar o time extremamente competitivo e difícil de ser batido por qualquer adversário. Trata-se de um trabalho que uniu todo o Botafogo em um só objetivo e, mais do que isso, devolveu o sorriso ao nossos rostos depois de um período extremamente traumático.
Ajustes precisam e serão feitos, mas nada pode abalar nossa confiança de que chegaremos onde queremos e merecemos. Não podemos esquecer que, este ano, nossas esperanças estão depositadas em mãos competentes, que já demonstraram, em diversos momentos, viver o Botafogo de maneira tão intensa e comprometida quanto nós, torcedores. O Artur domina completamente o elenco e tem a competência necessária para aproveitar ao máximo a qualidade dos nossos jogadores, mesmo que, eventualmente, precise rever algumas de suas escolhas.
Agora, o momento é de nos blindarmos e confiarmos que o excelente trabalho feito até aqui nos dará a sustentação necessária para superar os obstáculos que estão por vir. Não é hora de baixarmos a guarda, muito pelo contrário!
Chegou o momento de separar os meninos dos homens, tanto em campo quanto nas arquibancadas.
