Não é segredo para ninguém que o Botafogo passou décadas sendo diminuído, resultado de direções amadoras que realizaram um trabalho desastroso. Acompanhar o noticiário e as opiniões da imprensa e de torcedores rivais sempre foi uma fonte constante de frustração, pois era um lembrete diário do quanto o nosso clube estava em um buraco profundo e humilhante.
Desde que a SAF tomou forma, começamos a ver o renascimento do clube e o início de um processo de resgate da autoestima do torcedor e da imagem que as pessoas de fora possuem de nós. Mesmo com esse cenário de fortalecimento, ainda sentíamos falta de ver o Botafogo sendo “defendido” — algo que começou a mudar com a postura do Textor e da direção da SAF. Nos últimos tempos, o Botafogo dominou o noticiário esportivo nacional, já que o John passou a questionar “padrões” históricos que sempre asseguraram lugares de destaque para um pequeno grupo de clubes e também por estar sempre brigando nas prateleiras mais altas dos campeonatos que vem disputando.
A postura de Textor, ao defender o Botafogo e colocá-lo como protagonista dentro e fora de campo, tem conseguido criar, em grande parte da torcida, uma união que eu não me lembro de ter visto em nenhum momento da minha vida de torcedor. Obviamente, as redes sociais formam bolhas, mas o contato com torcedores no mundo “virtual” e um pouco no “real” tem me dado a sensação de que os botafoguenses estão se sentindo representados como nunca foram nas últimas décadas e com sangue nos olhos para ajudar no processo de enfiar o sucesso do Botafogo “goela abaixo” daqueles que ainda insistem em tentar diminuir o nosso clube.
Não se trata de “dizer amém” e ignorar os equívocos do John, como quando ele falou de maneira “solta” sobre jogadores que supostamente fizeram algo errado, colocando elencos inteiros sob suspeita. O ponto aqui é que, apesar de eventuais erros, a postura de Textor tem servido como uma defesa/reafirmação do tamanho do Botafogo e da obrigação de todos em nos respeitar. Hoje, o Botafogo não é mais um clube abandonado, pois temos pessoas preparadas e dispostas a nos representar de forma firme e competente.
O vexatório processo de apequenamento de dentro para fora parece ter acabado, amém!
