O torcedor do Botafogo aguardava com grande ansiedade a janela de transferências internacionais. Na última segunda-feira, ela finalmente abriu, mas até agora nada aconteceu. E agora? O que os alvinegros podem esperar nesse momento?
Desde que virou SAF, essas oportunidades significaram reforços em grandes quantidades e, por isso, a expectativa se justifica. No entanto, a situação é outra e o grande desafio do Glorioso, agora, é a “otimização financeira”.
Mas o que significa isso? Nas últimas janelas, o Botafogo realizou dezenas de contratações e nem todas corresponderam à expectativa. Assim, alguns jogadores custam muito e entregam pouco. A diretoria, então, tentará nessa janela otimizar essa situação negociando esses atletas. Dependendo do caso, há a necessidade e intenção de reposição.
Nesse caso, o Botafogo busca atletas jovens e com expectativa de crescimento e venda futura, casos de Matias Segóvia e Diego Hernández. O perfil se explica. Esses jogadores normalmente ainda têm salários baixos porque estão iniciando a carreira e podem entregar muito mais do que outros que têm custo mensal muito mais alto.
Sobreviver a assédio internacional
Além disso, o Botafogo precisa sobreviver ao assédio internacional. Europeus e, principalmente, os árabes são ainda uma força que o clube não tem como competir de igual para igual. Portanto, a janela impõe certo receio, o que é considerado normal.
A diretoria tem mapeado quem são os jogadores que deseja negociar e quem pode ser negociável se uma grande proposta aparecer. Por outro lado, alguns atletas, considerados fundamentais, estão fora de qualquer cogitação nesse sentido. O clube sabe que a saída de alguns pilares pode desestruturar o time e, portanto, conta com eles para o restante da temporada.