O Botafogo tem mostrado força nos bastidores ao ter jogadores na mira de adversários durante a temporada 2024. Se há pouco tempo, qualquer um tirava atletas do clube, a situação, agora, é bem diferente.
Como já aconteceu nos casos de Marlon Freitas e Júnior Santos, o Botafogo firmou pé no chão e fez valer o contrato. Com salários em dia e dinheiro na conta, o clube só se desfaz de quem realmente quer. E diante de um bom negócio, claro.
Nos últimos dias, o Glorioso teve problemas com Damián Suárez e está disposto a ir até as ultimas consequências. O lateral-direito uruguaio já está afastado após alegar problemas pessoais e pedir para não disputar as oitavas de final da Copa do Brasil. A questão é que o clube entendeu que a justificativa era uma simples desculpa diante do interesse do Peñarol, que entrou em contato exclusivamente com o jogador.
Irritado com a situação, a diretoria alvinegra afastou o lateral e pretende o deixar treinando longe do grupo principal até que toda a situação seja resolvida.
Neste momento, a diretoria não vê uma reintegração como uma possibilidade. Portanto, se não houver acordo, a tendência é de que Damián siga isolado por muito tempo – seu contrato com o Botafogo vai até o fim de 2025.
O Botafogo não abrirá mão. Não faz questão que o lateral fique, mas terá que ser compensado financeiramente. E não por qualquer valor. Algo justo e que compense todo o transtorno causado.
A diretoria ficou muito decepcionada com a postura de Damián. Quando informada inicialmente sobre o suposto problema familiar, o clube demonstrou todo apoio e ofereceu ajuda. No entanto, ficou claro após alguns dias que nada disso era verdadeiro, o que motivou o afastamento.
A situação também é vista como uma mensagem para todos. Contrato é para ser cumprido, respeitado. O tempo de bagunça e desespero ficou no passado. É preciso entender a nova realidade.
