Me senti meio que na obrigação de passar aqui e escrever sobre alguma coisa do momento mais emocionante da nossa vida de torcedor. Sendo mais sincero ainda, me faltam palavras. Muitas já foram ditas durante as lives do FogãoNET, é verdade. Mas prefiro ficar com o sentimento que vivemos no último sábado (30/11).
Não sou muito de sair de casa, mas após a maior conquista do Botafogo não me contive. Precisei ir para General Severiano me encontrar com os meus. Com aqueles que sabiam exatamente o que eu estava sentindo. Compartilhei vários abraços e a maioria deles com pessoas que nem sequer conhecia. Mas não importava.
Aqueles abraços eram verdadeiros. Cada um do seu lado tinha convicção do merecimento de tudo o que estava acontecendo. Mais que isso. Sabia que quem estava do outro lado também era digno de tudo aquilo. Os botafoguenses entraram em uma catarse coletiva: era preciso desabafar, mas também servir como suporte emocional para um irmão de camisa.
Nós por nós. Os outros podem até imaginar, mas na real não fazem a menor ideia do que está acontecendo. Um clube que era motivo de piada entre os rivais, acuado, quase acreditando em tudo o que ouvia frequentemente por aí.
Precisou um empresário norte-americano chegar aqui e nos relembrar de tudo o que realmente somos e todo o potencial que temos. A resposta é a mesma para todos os clubes. Nem todos virarão SAF e terão o sucesso imediato. Até porque ninguém é o Botafogo. Só o Botafogo.
A “Glória Eterna” veio. Mas não é hora de parar. Mais uma semana de muitas emoções e na busca pelo tricampeonato do Brasileirão. E a luta pelo Mundial. Humildade, pés no chão, mas ENTENDA: chegou a hora da volta por cima, é tempo de alegria.
