John Textor denunciou corrupção na arbitragem do futebol brasileiro na última quinta-feira (6/3). Mais do que expor problemas, o norte-americano evidenciou também um lado obscuro das pessoas que controlam a modalidade no país.
Antes mesmo de tomarem conhecimento das provas da denúncia feita pelo dono do Botafogo, organizações importantes do cenário preferiram atacar e desqualificar quem procura a justiça.
Abrafut e ANAF optaram pela defesa cega antes mesmo de qualquer tipo de investigação ser feita. Ao defender sua classe, antes do problema ser totalmente esclarecido, mostram total falta de comprometimento com a honestidade e a verdade.
Eles deveriam ser tão ou mais interessados que o Botafogo na busca pela lisura e idoneidade da arbitragem, tão importante para a prática e realização do futebol.
No entanto, o caminho escolhido foi completamente o oposto. Em vez de aderir ao movimento de Textor e resolver qualquer problema que possa haver na estrutura da arbitragem, escolheram tomar uma postura defensiva, de varrer apenas para de baixo do tapete.
Eles têm comprometimento com eles mesmos ou com o futebol brasileiro?
Ninguém aqui está dizendo que as provas de Textor serão conclusivas e inevitáveis. No entanto, o mínimo que o representante de um grande clube do futebol brasileiro merece é o benefício da dúvida.
Se tem algo errado na minha casa, serei o primeiro a querer resolver o problema. Não parece ser o caso de quem decidiu atacar Textor nesse momento.
O justo pelo justo. Um passo de cada vez.