Após algumas semanas de mercado da bola é possível entender algumas características para o início da temporada 2024. Uma delas é que, de fato, os jogadores estão inflacionados. Não há negociação que esteja com boa oportunidade.
Olhem o Vasco, pagou R$ 43 milhões no João Victor, zagueiro do Benfica. Confesso que não ficaria satisfeito em pagar essa quantia pelo jogador. Mas todos estão caros e o recado é claro: quem não abrir a carteira não vai conseguir fechar com ninguém realmente bom.
O Botafogo, então, foi por um caminho mais complicado. Decidiu buscar jogadores que estão na mira de clubes da Europa. Esses são mais caros ainda. Normal. Quem busca qualidade deve estar disposto a pagar por isso. O clube, inclusive, sabe disso. Tem feito propostas recordes para a realidade do Glorioso.
Isso, no entanto, não quer dizer que seja do agrado de quem detém os direitos econômicos desses atletas. E é justamente esse o desafio. Fazer com que o dinheiro oferecido seja o suficiente para que o clube esteja disposto a abrir mão do seu craque. Até o momento isso não aconteceu.
E isso é um fato. Caso contrário, o jogador em questão estaria fechado com o Botafogo. As grandes negociações, no entanto, seguem em andamento – e com alguns percalços para lá de complicados. O torcedor se depara com novas novelas e que são praticamente um “Vale a pena ver de novo”.
Com vazamento, sem vazamento. As grandes negociações têm sido o “calcanhar de Aquiles” da SAF Botafogo. Não cabe aqui qualquer comparação com o velho Botafogo. Esse é passado e enterrado. Ao que parece, algumas dificuldades não eram esperadas até mesmo pelo dono John Textor. A impressão é que tudo seria mais fácil e ele vem descobrindo dia após dia que gerir um clube brasileiro não é essa uva.
Expectativas foram criadas e só serão sanadas com a chegada de bons jogadores – esses que negociam dariam conta do recado. O problema é que não adianta somente planejar, tentar, buscar… É preciso conseguir! A torcida do Botafogo segue aguardando.