De olho em reforços, o Botafogo havia chegado à conclusão de que teria que abrir espaço na folha salarial para a contratações em 2023. No entanto, a missão parece mais difícil do que se poderia supor inicialmente. É que alguns jogadores do Glorioso, que não corresponderam até o momento, não conseguiram acertar sua saída do clube. Eles até receberam sondagens, mas nenhuma proposta oficial chegou nos últimos dias.
Com tempo curto, na reta final da primeira janela de transferências (fecha em 4 de abril), o Botafogo, então, decidiu recuar. A missão foi dada, mas não cumprida. O alto custo de determinados atletas impediu uma movimentação rápida, o que impossibilitaria a chegada de novos reforços, principal objetivo.
Assim, o Botafogo, que estava disposto até mesmo a bancar parte do salário de alguns atletas inicialmente para defenderem outros clubes, poderia apenas desfalcar ainda mais seu elenco atual, sem novas peças de reposição. O plano, portanto, foi adiado e os contestados jogadores ganharam mais tempo para dar a volta por cima e se mostrarem úteis ao projeto do Glorioso.
Isso influenciará diretamente nos próximos passos da carreira de jogadores como Victor Sá, Gustavo Sauer, Philipe Sampaio e outros. Com alvo nas costas, esse grupo de atletas precisará melhorar e muito suas performances para seguir no clube no segundo semestre.
Reforços de mais peso são esperados para a janela de julho e será necessário aliviar a folha salarial com vencimentos altos e que até o momento não se mostraram bons investimentos. O alto escalação até já tinha se decidido: ações com consequências para o curto prazo. Mas a falta de interesse de clubes nos moldes desejados pelo Botafogo inviabilizou ações mais contundentes e imediatas.
