Agressividade? Como será a janela de transferências do Botafogo para 2024?

Agressividade? Como será a janela de transferências do Botafogo para 2024?
Vitor Silva/Botafogo

Há uma semana John Textor deu uma entrevista falando de agressividade na janela de transferências para 2024. E isso é uma questão que vejo para a SAF corrigir. Essa interlocução com o torcedor do Botafogo ser mais próxima, ampla e com um acompanhamento melhor. A torcida vem bem machucada pelos acontecimentos dos últimos 45 dias. Quando ele fala em janela agressiva e não entra em maiores detalhes abre margem para a interpretação individual. Isso já aconteceu lá atrás. O que seria uma janela agressiva?

– Uma janela contratando cinco, seis titulares, mesmo sendo jogadores sem “grife”, como a do meio de 2022 ou jogadores mais renomados?

– Uma janela com jogadores mais cascudos e experientes que não entregarão o ouro de novo ou jovens jogadores já prontos para serem titulares?

– Uma janela voltando a gastar em direitos econômicos ou jogadores em fim de contrato?

Ou uma salada de frutas de tudo acima?

Textor falou mais uma vez em parceria com o Lyon. Ele já havia dito em junho, porém, não houve qualquer movimentação na janela do meio de 2023. Talvez até pela sanção que o Lyon levou, o impossibilitando de gastar em direitos econômicos à época. Mas não dá para saber já que não houve feedback para a torcida sobre o assunto. E como funcionaria essa parceria?

Tenho a percepção que faria mais sentido essa parceria ser em jogadores jovens de 20 a 23 anos quase com “cancha” para ir à Europa, como pouco a ser lapidado. Um modelo de negócio adotado por alguns clubes europeus. Esse tipo de jogador geralmente tem valor de mercado entre 5 e 10 milhões de dólares, já em preço europeu. Ao contrário de Segovinha, Valentín Adamo, Mateo Ponte etc, que precisam ainda serem mais lapidados para atrair a atenção do mercado europeu, e por isso é um negócio exclusivo para o Botafogo comprar por U$ 2 milhões, trabalhar o atleta e vender por U$ 10 milhões em valor europeu suprindo uma ainda deficiência estrutural que é não termos um CT e categoria de base com formação sólida.

A verdade é que o Botafogo precisa começar a dar as respostas para a torcida. O tempo urge para quem tem um mata-mata de Libertadores já no meio de fevereiro. Não dá para ficar em modo avião nessa janela de transferências.

Como cantou Gonzaguinha, “a gente não quer ficar com a bunda exposta na janela pra passarem a mão nela”.

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