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John Textor costura novo acordo com possíveis parceiros, e SAF do Botafogo entra em fase decisiva nos bastidores

Blog do Léo Andrade

Por: Blog do Léo Andrade

- Atualizado em

John Textor, do Botafogo
YouTube/Botafogo TV

Os bastidores do Botafogo voltaram a ferver nesta semana. Após receber uma carta de apoio assinada por funcionários da SAF e um gesto público de confiança por parte da diretoria do clube social, John Textor ganhou fôlego para seguir no comando do futebol alvinegro. Mas o tabuleiro político e jurídico em torno da SAF está longe de uma definição. A disputa, na verdade, parece estar apenas começando.

Na quarta-feira (30/7), Textor formalizou uma proposta para adquirir a parte do Botafogo na Eagle, sinalizando a intenção de criar uma empresa independente do Lyon, clube do qual ele já não faz mais parte, tendo apenas o Botafogo e o RWDM Brussels como ativos principais. No dia seguinte, conseguiu uma importante vitória na Justiça brasileira que o manteve no controle da SAF alvinegra e abriu caminho para cobrar valores da Eagle, referentes a empréstimos feitos pelo Botafogo para auxiliar o Lyon durante sua crise administrativa e financeira. Com a saída do norte-americano na direção do clube francês, a garantia de retorno desses valores teria se perdido.

Textor já articula novos aliados nos bastidores. Um deles é o empresário grego Evangelos Marinakis, que também administra uma rede multiclubes e estaria entre os financiadores da nova empreitada. Outro nome que circula é o de Kia Joorabchian, empresário de origem iraniana e conhecido no Brasil pela atuação no fundo MSI, que teve forte influência no Corinthians nos anos 2000. Embora seu nome tenha sido notado, ainda não está claro qual seria exatamente seu papel ou nível de envolvimento nesse novo arranjo.

Do outro lado do tabuleiro, surge o grupo Ares Management, maior credor de Textor na operação do Lyon. Pessoas com conhecimento direto das conversas indicam que o Ares já manifestou interesse em assumir a operação da SAF, com promessas de aportes robustos. O histórico do grupo no futebol europeu, com participações em Atlético de Madrid e Atalanta, sugere uma abordagem mais corporativa, com foco em valorização patrimonial e resultados a médio prazo. Por ora, nenhuma proposta formal foi apresentada, mas o movimento existe.

No centro desse embate está o clube social, que busca atuar com cautela. Embora as lideranças mantenham apoio público a Textor, reconhecem a possibilidade de um litígio complexo e evitam fechar portas. Mantêm diálogo com o grupo Ares e adotam uma postura de preservação institucional, em nome dos interesses do Botafogo como um todo.

Uma pessoa influente nos bastidores resumiu com franqueza a situação à coluna do FogãoNET:

Tenho total gratidão e admiração pelo Textor. Gostaria de seguir com ele até o fim. Mas é preciso lembrar que ele é sócio de uma empresa chamada Eagle, foi com essa empresa que o Botafogo assinou o contrato. Trata-se de uma relação entre pessoas jurídicas: Eagle de um lado, Botafogo de Futebol e Regatas do outro. E isso precisa ser respeitado.

A torcida, por sua vez, já escolheu um lado. Textor virou símbolo, figura de identificação e, em muitos casos, idolatria, algo raro entre investidores no futebol.

O desejo geral é que tudo se resolva com agilidade e serenidade. Seja com Textor, que tem a admiração popular, respeito interno e títulos ou com um novo controlador. O que Botafogo precisa, e merece, é estabilidade para seguir forte dentro e fora de campo.

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