Escrevi alguns textos aqui recentemente ironizando Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Mas hoje é diferente. Leila deu uma verdadeira lição em um clube do Rio de Janeiro que se acha acima do bem e do mal e que conta com a simpatia de boa parte da mídia. Quando este clube perde feio ou se vê ameaçado os seus defensores logo soltam conteúdos na mídia tentando desviar o foco. E seus dirigentes se aproveitam disso para realmente mudar o olhar de sua torcida. Leila foi bem após o empate entre Palmeiras e Botafogo.
Leila viu o Palmeiras ser eliminado pelo Botafogo em dois jogaços. No fim disse isso: “Reconhecemos que foi um jogo difícil, fomos eliminado por um dos melhores times do Brasil. É difícil, tínhamos que ter feito um gol no primeiro tempo, a coisa ficaria encaminhada, mas não conseguimos. Trabalho continua sendo feito de maneira profissional, esforço, na mesma linha e lutar pelo tri do Brasileirão”.
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Ela não culpou a SAF, não pediu fair play financeiro, não culpou o calendário e seus desfalques, não exigiu uma intervenção no futebol brasileiro… Aceitou que seu time cometeu alguns erros e foi eliminado por um que jogou melhor na soma dos jogos. E isso faz parte do esporte.
Enquanto isso vimos na segunda-feira a mídia levantar coisas da vida de Textor. Temi até mesmo pelo que poderia acontecer se o Botafogo eliminasse o Palmeiras, como se concretizou. Aliás, continuo temendo. Afinal de contas, hoje é dia de falar mal do Textor.
Textor que se prepare
Hoje é capaz de vermos matérias falando que ele tem um plano para colocar chip humano nas pessoas e tornar todo mundo botafoguense. Ou que ele lidera uma seita que prega a morte de animais, afinal de contas, depenou um urubu no domingo.
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Mas talvez ele seja poupado e esqueçam um pouco dele. Dependendo do que acontecer logo mais em La Paz, na Bolívia, vamos acompanhar amanhã uma série de reportagens sobre “O que está por trás do Bolívar nas quartas de final da Copa Libertadores”. Parabéns Leila por saber perder. Parabéns Textor pelo sucesso do seu investimento.
