O futebol está cada vez mais hipócrita. Aliás, o futebol não e sim quem vive dele. Mas Bragantino x Botafogo no último sábado trouxe mais provas de que é preciso repensar não apenas o projeto, mas principalmente as pessoas que fazem a gestão ou analisam cenários. Que tal começarmos pelo gramado do Estádio Nabi Abi Chedid, local do jogo de sábado. Estava uma beleza. Travou o confronto o tempo todo de tão seco que estava.
Até aí tudo bem. O importante é não termos gramado sintético. A farsa envolvendo os riscos de lesão precisa prevalecer. A narrativa não é a da qualidade e sim a do que eu quero para mostrar que estou certo, mesmo cercado de incompetência por todos os lados.
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Nenhum daqueles veteranos em fim de carreira vai se manifestar sobre a qualidade do Estádio Nabi Abi Chedid? Isso não dá Ibope. O ideia é falarmos de algo que mostre como somos obedientes ao cenário em que estamos. Nem vou falar de associações de atletas, pois várias delas viraram instrumentos políticos.
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Bragantino x Botafogo: E a linha do VAR?

A ideia é proibir o gramado sintético. Mas dane-se a qualidade dos pastos que teremos à disposição dos torcedores. O tapete não pode existir se não for natural. Mas se o pasto tiver uma vaca no meio quase morrendo de sede não tem problema nenhum.
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E que tal a linha do VAR. Quando ela foi traçada fiquei tranquilo. Sabia que marcariam impedimento. Mas ela foi ajustada sob medida. Os comentaristas de arbitragem isentos logo gritaram percebendo algo errado. Um equívoco letal. Mas aqueles de sempre bateram palma para a CBF. Pobre e hipócrita futebol brasileiro.