O Botafogo deu uma demonstração de força muito importante neste meio de semana durante a rodada do Campeonato Brasileiro. A forma como derrotou o Bragantino foi um triunfo não apenas diante do rival do interior paulista. Mas também contra a crueldade da CBF. Me refiro ao desgaste que vem tomando conta do futebol brasileiro.
Se analisarmos o jogo, depois de um determinado momento do segundo tempo o Glorioso morreu em campo. Se fechou na defesa e começou até mesmo a fugir de suas características, abusando de chutões. Significa que o Bragantino massacrou o Botafogo? Não. Tem a ver com a questão física. O próprio time paulista não conseguiu pressionar como se esperava dele por conta da falta de fôlego.
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Vale destacar que o Botafogo entrou em campo muito desfalcado. Alexander Barboza, Óscar Romero e Gregore estavam suspensos. Além disso Savarino vem disputando a Copa América. Jeffinho, Júnior Santos, Matheus Nascimento, Rafael e Pablo lesionados. Ou seja, não está fácil.
Botafogo não foi o único

No fim de semana a atuação desastrosa contra o Criciúma tem relação com questões físicas também. Talvez ali fosse o momento de Artur Jorge mandar a campo todos os reservas e poupar todos os principais jogadores. Pois assim teria mais chance de vencer e daria um bom descanso ao grupo. Mas também não é fácil a vida dele.
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Na mesma rodada de meio de semana, Flamengo e Palmeiras, que ensaiam a disputa do título com o Botafogo, também morreram em campo. Todos os clubes envolvido em três competições estão pagando alto este preço.
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A realização de uma competição com clubes desfalcados pela Copa América, os comuns problemas de lesões e a tragédia no Rio Grande do Sul, que modificou o calendário, deveria exigir um lado mais humano da CBF. Além disso era preciso estender um pouco mais o calendário. Se a CBF pensa que está valorizando os parceiros, a queda do nível técnico do Brasileirão pode é gerar um efeito contrário. Pobre do futebol.