A Matemática do Botafogo na luta pelo título brasileiro

A Matemática do Botafogo na luta pelo título brasileiro

Tenho acompanhado algo que se tornou comum no Campeonato Brasileiro e que cada vez aparece mais cedo. As projeções dos matemáticos sobre as chances de título, Libertadores e rebaixamento no Brasileirão. Quando isso virou febre, começava a aparecer faltando umas dez rodadas para o fim. Depois na virada do primeiro para o segundo turno. Agora já estamos vendo nem mal acabou o turno. Mas qual a Matemática do Botafogo na luta pelo título brasileiro? Me arrisco a dizer que é fazer o que tem feito até aqui, ou seja, encarar cada jogo como uma final. O resto é tentar jogar uma pressão desnecessária no clube.

Já fizemos aqui uma projeção de pontos necessários para o Glorioso erguer a taça. E ela realmente é bem realista levando em consideração o que aconteceu em todas as edições dos pontos corridos desde quando o formato ganhou 20 clubes. Mas alcançar ou não isso depende de vários fatores que não se encaixam em dizer que o Botafogo tem mais de 90% de chances de dar a volta olímpica em dezembro. Ou até mesmo antes disso.

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Sem nenhum desprezo ao trabalho dos matemáticos, a própria comissão técnica e o elenco pensam no jogo a jogo. Quando muito em uma projeção curta, de três ou quadro rodadas. Assim tem sido padrão na maioria dos clubes brasileiros.

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Botafogo quer comemorar título do Brasileiro – Foto: Vitor Silva/Botafogo

A Matemática já foi desrespeitada algumas vezes, como quando Cuca livrou o Fluminense do rebaixamento em 2009. O rival das Laranjeiras tinha apenas 1% de chances de permanecer faltando poucas rodadas para o fim do torneio.

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O Botafogo vem jogando muita bola e vencido com mérito jogos importantes, como contra o Urubu, o Atlético-MG, o Palmeiras e o Grêmio. Também conseguiu ter espírito de campeão quando a coisa parecia não funcionar, como foi no empate por 2 a 2 com o Santos. E quando deixou de pontuar, em algumas situações, foi vítima do apito, como quando o VAR não viu pênalti claro em Janderson na Arena da Baixada. Essa é a Matemática do Botafogo.

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