O Botafogo teve uma grande atuação no segundo tempo do duelo com o Juventude no sábado passado. A vitória por 2 a 0 poderia ser mais tranquila se o time tivesse aproveitado as oportunidades criadas na segunda etapa. Foi justamente esta subida de produção que deixa evidente a mudança que o Botafogo e Renato Paiva precisam fazer para o Glorioso mudar de patamar na temporada de 2025. E ela passa por Santiago Rodríguez e por Savarino.
Renato Paiva vem montando seu time com praticamente três volantes. Gregore e Marlon Freitas ficam mais presos, com Patrick de Paula tendo mais liberdade de atacar. O português aposta alto na participação dos laterais para ganhar o meio. Isso pode até acontecer, mas sacrifica a criatividade e também a marcação sob pressão.

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Por mais que se esforce e até tenha bom chute de fora da área, Patrick de Paula não é um meia. Assim não auxilia a marcação no campo rival e não tem o mesmo talento de um bom apoiador para dialogar com o ataque.
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Savarino e Santi vão dialogar no Botafogo

Com a entrada de Santiago Rodríguez o Botafogo subiu muito de produção. O uruguaio passou a dialogar com Savarino, que tinha este mesmo ambiente nos tempos de Thiago Almada. Os dois, extremamente habilidosos, abriram caminho inclusive para a melhora de Igor Jesus e de Artur, incluindo também o progresso no jogo dos laterais.
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O DNA do Botafogo é ofensivo nos tempos de SAF e pede jogadores habilidosos em um quarteto de frente. Algo que Renato Paiva, se já não percebeu, vai perceber após o segundo tempo diante do Juventude.
Com a recuperação de Nathan Fernandes e de Ryan Cruz, além da melhora de Jeffinho e de Matheus Martins, aliados ao oportunismo de Mastriani, o Botafogo vai ganhar ainda mais opções para rodar na frente e facilitar o trabalho de seus meias. Aos poucos o Glorioso vai encaixar.