O duelo entre São Paulo e Botafogo, de triste lembrança para os alvinegros, teve transmissão de duas emissoras de televisão, uma aberta e outra pay-per-view. Em ambos os casos a situação do gramado do Morumbis, palco do jogo, gerou fortes constrangimentos. Isso porque era visível a péssima condição do palco. Mas mesmo assim os jornalistas tentavam dar diversas explicações para justificar o problema. Afinal de contas, a grande discussão no Brasil não é a qualidade dos palcos e sim criticar o gramado sintético.
Nas duas transmissões os repórteres disseram que o gramado estava feio por causa da adubagem feita antes do jogo. Trataram como se fosse algo natural. Mas parecia ser um desespero do clube paulista em tentar melhorar algo que estava bem ruim e não dar tanta bandeira em um jogo transmitido para todo o Brasil em TV aberta.
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Eis que surge o tema jogabilidade. Segundo informações de quem cuida do gramado, apesar dos problemas, a jogabilidade estava OK. É um índice que julga as condições do gramado. Vamos supor que de 0 a 10, para ter boa jogabilidade seja preciso um mínimo de 5. Deve ter sido o número atingido pelo Morumbis no jogo.
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Qual a jogabilidade do campo do Botafogo?
Como deve ser a jogabilidade no Estádio Nilton Santos por exemplo? Ou no Allianz Parque? Ou no estádio do Athletico Paranaense. Creio que deva ser 11 em ums escala de 0 a 10. Mas isso não interessa. O negócio é adotar o discurso dos times que são os queridinhos da mídia.
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O Morumbis estava tão feio quanto o gramado de São Januário no duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. E de outros no Brasil. Não quer sintético, tudo bem… Mas tem que exigir campos bons. Senão parece perseguição.
