A derrota de 1 a 0 para a Univesidad de Chile na estreia na Copa Libertadores foi muito ruim para o Botafogo. Mas pior do que o resultado, são as consequências dele. A primeira delas, escrevemos aqui, se trata de estarmos falando de um duelo que era chave para o time por conta do grupo na competição. A vitória do Estudiantes era esperada diante do Carabobo, mesmo na Venezuela. Era importante pontuar no Chile.
Outro fator importante para lamentarmos a derrota é que ela volta a colocar em dúvida o Botafogo, que teve grande atuação diante do Palmeiras na estreia no Campeonato Brasileiro. O time não surpreendeu como muitos pensam. Mesmo tendo feito um bom primeiro tempo, o que fica mesmo é a derrota.
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Além disso temos que levar em consideração que o Botafogo apresentou uma séria dificuldade: a falta que faz um meia de qualidade. Assim como contra o Novorizontino, em amistoso há duas semanas, o uruguaio atuou longe de suas funções por conta da ausência de Savarino. O venezuelano faz muita falta ao Glorioso.
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Derrota pressiona Botafogo

Mesmo com Patrick de Paula se esforçando e subindo de produção em relação a temporadas anteriores, não podemos esperar dele a função de meia. Pelo menos não em um jogo que o time tem que tomar a iniciativa. Com Savarino em campo e Santi recuado, a conversa talvez teria sido diferente. Patrick é um volante que sabe sair jogando.
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Por fim o jogo força ao Botafogo vencer pelo menos quatro dos cinco jogos restantes. São eles os três em casa e o duelo contra o Carabobo na Venezuela. E tentar pontuar contra o Estudiantes na Argentina, que tem tudo para ser o duelo mais complicado. Mas nada é impossível para um Botafogo que perdeu os dois primeiros jogos da fase de grupos no ano passado e acabou campeão.