Eu juro que eu tento não falar de alguns colegas da imprensa quando o assunto é o Botafogo. Mas o nível de alguns comentários faz com que minha mão comece a digitar por vontade própria e quando vejo o texto foi publicado. Peço desculpas pela insistência. Mas irrita demais. Vamos falar hoje sobre comentários da estreia de Davide Ancelotti, no empate sem gols com o Vitória. Jogo em que faltou o gol para selar uma grande atuação.
Um colega disse que “tirar Allan e colocar Gregore não é mexida de filho de técnico top”. Não vou nem comentar sobre a necessidade de se homenagear Gregore, sem que isso gerasse danos ao time. O que de fato aconteceu. Mas como assim, filho de técnico tem que ser brilhante mesmo em seu primeiro jogo como profissional? Torço para que as universidades de Comunicação não recebam daqui a alguns anos um aluno… deixa para lá.
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Outro diz que o maior desafio de Davide Ancelotti é lidar com o excesso de trocas no elenco do Botafogo: “Time muda o tempo inteiro. Já contratou oito atacantes e quer mais um”. Que bom que dá para contratar vários atacantes e ter opções no banco ou para repor perdas por lesões ou até mesmo saídas. Benza Deus ao dinheiro do Textor, pois tem muito olho gordo.
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A difícil vida de Davide Ancelotti
Tem ainda um que disse: “Ele é disparado quem tem o trabalho mais difícil aqui”. De fato. Dirigir o Botafogo hoje é tarefa das mais complicadas. Fico imaginando a tranquilidade do Fernando Diniz tomando um suco Del Valle no banco de reservas ou do Dorival Júnior pensando em como o Depay vai jogar temendo que seus seguranças não recebam salário.
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De fato estamos vivendo um momento em que os comentários estão cada vez mais sem muito sentido. O Botafogo que trate de ganhar um título esse ano, senão vai ter jornalista com ataque de euforia ao vivo. O problema é que a euforia leva, em alguns casos, à debilidade.
