O Botafogo vem crescendo muito nos últimos anos. Se estruturando dentro e fora de campo, conforme abordamos aqui esta semana mesmo. Apesar disso continua recebendo pancada da mídia por qualquer decisão. É o time brasileiro com menos chances no Super Mundial de Clubes, é quem menos se preparou, é quem planejou errado, é quem blá blá blá. Aí vem a Internazionale, de fora do Brasil, é dá na mídia um choque de realidade sobre o Botafogo. Me refiro ao atacante Joaquín Correa.
Nesta segunda-feira o Botafogo venceu uma batalha ingrata, pois a Internazionale vinha se recusando a liberar Joaquín Correa para a disputa do Super Mundial de Clubes mesmo ele tendo fechado com o Glorioso. E a alegação era de não reforçar um rival no torneio. Em tempo, os dois só podem se cruzar a partir das quartas de final.
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Nos últimos anos vimos europeus cedendo jogadores para clubes do futebol saudita, que se tornou uma potência nos mercados e janelas. Além disso, antes do domínio árabe, fez isso com clubes coreanos, japoneses, americanos e mexicanos. Mesmo com esses clubes disputando o Mundial de Clubes do formato antigo. Mas o que mudou com o Botafogo?
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Botafogo é mais respeitado de longe

Hoje o Botafogo é visto como um rival de muito respeito pelo futebol europeu. Pelo que fez no ano passado, pelo que tem feito nas janelas de transferências e pela relação com os demais clubes de John Textor. O técnico Luis Enrique, do PSG, manifestou preocupação ao dizer que seu time não deu sorte no sorteio dos grupos. Rafa Benítez lamentou ter recusado a proposta botafoguense por entender o crescimento do clube. E agora a Inter tentou não ceder um jogador com medo de cruzar o caminho botafoguense.
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Todos esses dados mostram que o Botafogo parece mais forte visto por quem está de longe, sem clubismo ou julgamentos baseados em torneios anteriores. E isso é o melhor dos mundos.