O Botafogo desde que voltou ao topo do futebol brasileiro vem incomodando muitas pessoas. Jornalistas, rivais, dirigentes, atletas de outros times, ex-jogadores ligados a seus clubes de origem, enfim, a lista é grande. E tem críticos neste caso ao Glorioso e a John Textor que até repercutimos lamentando a postura. Mas de um tempo para cá o Botafogo e Textor parecem ter encontrado novos críticos. Falo de alguns agentes de futebol. Neste caso me lembro de uma frase que sempre me guiou: “tem inimizades que sempre fazem bem a um currículo”.
Essa semana li uma entrevista de um agente criticando as SAFs no Brasil. Na semana passada outro empresário foi na mesma linha dizendo que as SAFs vão acabar com o futebol brasileiro. Mas como assim? As SAFs não acabaram com a Premier League… Para o Brasil não serve por qual motivo? Será que porque nos reinos das SAFs algumas malandragens ficam de lado?
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Agentes dizem que lutam pela liberdade dos jogadores. A Lei Pelé veio com o pretexto de libertar os atletas da escravidão dos clubes. Mas na verdade transformou eles escravos de agentes, que também deixam os clubes em situação vulnerável. Alguém tem saudades dos tempos em que o Botafogo vivia dependente de empresários? Cícero, Diego Souza e outros menos votados dão saudades?
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Agentes deveriam valorizar SAF do Botafogo
É disso que estamos falando. Os agentes deveriam lutar pelas SAFs, pois, afinal de contas, tornam o produto mais profissional e permitem que os atletas possam ser valorizados. Mas com as SAFs não se pode manipular o mercado, que passa a ter leis próprias.
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Realmente o Botafogo dos tempos de Nelson Mufarrej, Carlos Eduardo Pereira e outros devem dar saudades aos agentes. Afinal, o clube não tinha dinheiro nenhum e com isso não conseguia negociar com grandes nomes no mercado. Para eles Textor não deve ser uma boa mesmo. Mas e você, torcedor, tem saudades dessa época?
