O Botafogo não tinha este objetivo. Mas sem querer deixou a Conmebol em situação muito delicada com a opinião pública internacional. Pega muito mal a entidade divulgar o relatório do jogo contra o Racing caprichando nas denúncias contra o Botafogo. Fala-se em sinalizadores, brigas e reclamações. Talvez com o objetivo de punir o Estádio Nilton Santos. Isso tudo depois do episódio envolvendo o Palmeiras na Libertadores Sub-20. Mas e sobre racismo, “bora” falar?
Não, no caso de racismo a Conmebol é um gatinho. É leão com os clubes brasileiros e até mesmo com alguns estrangeiros, mas apenas quando passas dos limites, como foi o caso do Peñarol. Mesmo assim demorou para agir e tirar o jogo do campo rival e jogá-lo para o Centenário.
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Agora acredita ser um absurdo os dirigentes perguntarem se o árbitro era psicólogo do Racing. Mas vejam que não há nem ofensa nisso, apenas ironia. O árbitro ser convivente com a violência argentina, também presente no primeiro jogo, tudo bem. O problema é a postura dos botafoguenses. Ou melhor, dos brasileiros.
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Botafogo e Brasil sem peso político

Por conta da incompetência do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que não tem nem legitimidade no cargo, pois vem sendo questionado no processo eleitoral, o que levanta dúvidas mesmo com decisões judiciais, o Brasil virou chacota na América do Sul.
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O Palmeiras foi humilhado na quinta-feira e seus jogadores foram aos prantos por não suportarem ofensas racistas. E a Conmebol não fala nada. Se cala e deixa quieto. Mas absurdo é o comportamento do Botafogo na visão da entidade. É por essas e outras que a Uefa manda no futebol há anos. E olha que lá também tem racismo.