A semana do Botafogo foi tomada pelo empate sem gols com o Junior Barranquilla, na Colômbia, que deixou o Glorioso na segunda colocação de sua chave na Copa Libertadores. Logo veio a polêmica sobre Artur Jorge ter poupado alguns jogadores e aberto mão da primeira posição. Teria sido um erro que pode custar mais caro lá na frente? Sinceramente acho esta uma polêmica desnecessária.
Artur Jorge não mandou um time ruim para o gramado, sejamos bem realistas. Na defesa mesmo apenas Lucas Halter foi preservado. Ele, Marlon Freitas e Luiz Henrique foram os poupados se tomarmos por base um time titular. Isso porque Danilo Barbosa estava suspenso e Savarino não teria condições de jogo.
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Gregore e Tchê Tchê entraram como volantes e Yarlen, um desejo de todos, ganhou sua grande oportunidade. Tiquimnho Soares não tinha bala para noventa minutos. E se analisarmos o jogo, se tivesse que ter tido um vencedor, seria o Botafogo. Além disso, se não fosse a expulsão de Diego Hernández, o Botafogo poderia ter feito seu gol, como aconteceu diante do Universitario, em Lima.
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Segundo jogo em casa faz diferença?
Outro aspecto a levarmos em consideração é o real impacto do segundo jogo em casa. Falo isso porque lembrei aqui esta semana que o Fluminense ganhou a edição do ano passado tendo superado Internacional e Olimpia fazendo o segundo jogo fora.
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O próprio Botafogo, no ano passado, caiu na Copa do Brasil para o Athletico Paranaense tendo feito o segundo jogo em casa e tendo chegado a abrir 2 a 0 como visitante no choque de ida. E se ele tivesse jogado a primeira em casa e feito o mesmo 1 a 0, teria perdido na Arena da Baixada? Essa questão, por exemplo, jamais saberemos. Mas serve para mostrar que abrimos mão de muito pouco com a segunda colocação do grupo.
