O Botafogo está atuando no mercado de reforços em busca de nomes que possam suprir carências do elenco. As lesões de Eduardo e Júnior Santos geraram uma preocupação ainda maior em relação ao que se busca neste momento e, principalmente, se há uma necessidade de mudança de foco. A realidade atual pede cautela e vai ser decisiva para a conquista de títulos nesta temporada.
Em primeiro lugar vamos bater na mesma tecla das carências do elenco sem considerar as lesões recentes. Salta aos olhos de todos a necessidade de se contratar zagueiros e com urgência. Hoje Bastos é o único que transmite confiança total aos torcedores. Alexander Barboza está crescendo. Mas ainda vai precisar comer muito arroz com feijão para ser considerado suficiente e dono da posição. A entrada de Lucas Halter gera preocupação, enquanto que Artur Jorge não parece considerar Luis Segovia. Tirando isso sobra a nunca recomendada improvisação. Portanto, é senso comum a prioridade na janela.
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O clube busca um lateral-direito. Mas parece muito mais ser uma questão de aposta do que qualquer outra coisa. Existe a confiança em Damián Suárez e Mateo Ponte. Além da esperança de Rafael jogar a reta final. Mas mesmo assim a diretoria quer ter três nomes a usar, como tem com Cuiabano, Marçal e Hugo na esquerda. Não há nada de errado nisso.
A difícil decisão sobre Júnior Santos
A grande questão é como agir nos casos de Eduardo e de Júnior Santos. Primeiro é preciso diferenciar as duas lesões. No primeiro caso existe o sentimento de que há opções no elenco. Thiago Almada volta após os Jogos Olímpicos. Óscar Romero pode ser usado e Savarino tem competência de sobra para o setor. Isso sem falar em adiantar Tchê Tchê ou Allan, algo que pode dar certo em algumas ocasiões.
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Já o caso de Júnior Santos preocupa, mas o que fazer neste caso é o que pode definir o futuro botafoguense. Isso porque Jeffinho não entregou tudo que pode e ainda se recupera de lesões clínicas. Yarlen é muito novo, embora tenha talento. Diego Hernández também não é confiável. Carlos Alberto ficando é uma boa opção. Mas é aí? A diretoria vai agir neste caso? Matheus Martins, que está ainda em negociações, atende ao perfil? Melhor buscar um nome com mais “cara de Júnior Santos”? Será que é preciso pagar o preço e confiar no que tem no elenco?
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O fato é que a decisão em relação ao que fazer com a ausência de Júnior Santos, que foi a grande peça do time até aqui na temporada, pode ser decisivo para a conquista de títulos. Confiemos no trabalho que vem sendo feito. Mas podemos opinar. Você, torcedor, contrataria alguém para a vaga de Júnior Santos?
