O fair play financeiro entrou no radar da CBF com o investimento que alguns clubes como o Botafogo ganharam de SAFs. A preocupação da entidade com o dinheiro dos clubes é uma novidade, uma vez que por anos alguns nadaram de braçadas nas injustiças de receitas com verdadeiros abismos entre elas. Mas nesse período a CBF se calou. Afinal de contas, os beneficiados eram clubes como Flamengo, Palmeiras e Corinthians.
Vamos deixar algumas coisas claras. Se o Brasil adotar um fair play financeiro sério, o Corinthians, por exemplo, parte da Série D. Afinal de contas, não paga a ninguém e admite publicamente seus “calotes”. Perguntem a opinião do Cuiabá sobre isso.
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E que tal falar de dinheiro público? O Flamengo, que vem polemizando em várias frentes com o Botafogo, sempre ganhou dinheiro do Governo. Um vídeo circulou na internet com seu ex-presidente contando como conseguiu burlar o BNDS para o clube ganhar um dinheiro que nem deveria. Isso sem falar dos anos de Lubrax. Também não vou nem citar certas financeiras que ganham muito às custas dos aposentados.
Botafogo pode se beneficiar

A limitação envolvendo clubes do mesmo dono, casos que hoje atingiram Botafogo, Bahia e Bragantino, de certa forma é justa. Afinal de contas, protege os formadores. Mas até nisso o Botafogo não teria problema para se adequar.
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O fair play financeiro proposto pela CBF, apesar disso, pode acabar beneficiando o Botafogo e outras SAFs. Vamos lembrar que os clubes terão que comprovar que gastam um percentual de suas receitas em contratações e folhas salariais. Patrocínios são ilimitados. Valores de cotas de televisão, não. Portanto, esse fair play pode se voltar contra os próprios queridinhos. Aí vão querer mudar tudo outra vez.









