Passar pano. A expressão que está em moda é justamente algo que o Botafogo infelizmente não pode fazer com um dos líderes do seu elenco. Falo de Alexander Barboza. O zagueiro, um ídolo atual do clube, é muito importante dentro de campo. Mas que vem causando sérios prejuízos por conta de seu temperamento explosivo. No meio de semana mais um episódio aconteceu.
A cena se repete com frequência e voltou a acontecer diante do Grêmio. O Botafogo sofre algum prejuízo da arbitragem e Marlon Freitas aparece para reclamar com o árbitro, na qualidade de capitão. Eis que sempre surge a figura de Alexander Barboza disposto a protestar contra a arbitragem, mesmo sabendo que a regra é para apenas o capitão interferir. Mas ele não para.
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Marlon Freitas e outros companheiros tentam tirar Barboza da cena, mas o zagueiro só quer fazer o que bem entende e segue reclamando até ser advertido. Contra o Grêmio, visivelmente tem uma hora que Marlon Freitas até desiste de tirar o companheiro do tumulto. O resultado foi o cartão amarelo que o tirou do importante clássico contra o Fluminense. Assim o prejuízo vai além daquele jogo e passa a se estender para o próximo duelo.
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Barboza é reincidente nos cartões por reclamação
Antes que me perguntem o motivo de não cobrar punição a Kaio Pantaleão, que foi expulso depois do jogo contra o Grêmio, a resposta é simples: trata-se de um jogador que não costuma perder a cabeça e nem tomar cartão por reclamação. Mas Barboza sempre faz isso. Assim a explicação se torna lógica.
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Ainda na linha do cartão, o árbitro do jogo contra o Grêmio estava tão acuado por Kanemann que chegou a advertir Marlon Freitas mesmo na condição de capitão. Arbitragem patética. Mas mesmo assim Barboza poderia ter evitado o cartão. O dia que doer no bolso dele talvez ele tome menos cartões. Logicamente falo sobre os de reclamação e não os de jogo. Que assim seja.
