O Botafogo começa a era de John Textor. O Vasco vai também virar empresa. O Fluminense mais cedo ou mais tarde vai seguir o mesmo caminho. Todos com pensamento profissional e sabendo que apenas o que dá lucro e é atraente deve ser mantido. Neste cenário, como fica o Campeonato Carioca?
Imaginem seguinte situação: você traz nomes como Marcelo, Gilberto, Cavani e outros que estão sendo ventilados no Botafogo e que passarão a ser pensados em outros clubes. Coloca eles para jogar em Conselheiro Galvão? Coloca os times fortes para duelar contra adversários que foram montados às pressas? Isso não faz parte de uma realidade séria.
Aí vamos supor que você decida até forçar a barra. Mas o mínimo que vai querer é transparência e eficiência. Aí você se depara com a arbitragem de Botafogo x Flamengo e faz o que? Depois de tudo que vimos o senhor Grazianni Maciel Rocha ainda se achou no direito de carregar na súmula contra o Alvinegro. Observou o comportamento da torcida. Mas deixou de ver o que acontecia em campo.
Campeonato Carioca hoje é do tamanho da Ferj

Como investidor eu jamais colocaria meu time para disputar um campeonato organizado por Rubens Lopes. O dirigente pode até ter boa vontade, mas já se mostrou incompetente na gestão da Ferj. O Campeonato Carioca hoje é do nível de suas transmissões. Duvido que as empresas coloquem seus times, pelo menos os principais, para disputar o Estadual.
Há alguns dias Textor disse que pensa em um Botafogo B. Modelo que vemos na Europa. Se ele não pensou no Campeonato Carioca quando estava falando sobre isso me arrisco a dizer que Estadual está com os dias contados. Vai virar um torneio de aspirantes e do mesmo tamanho que a Ferj tem hoje.