O Botafogo venceu o Cuiabá e a má vontade da arbitragem na noite de quarta-feira na Arena Pantanal. Foi um jogo de garra do Glorioso, que vem sofrendo com a série de jogos. Mas quem surpreendeu foi a CBF, que enganou a todos nós que temos acompanhado os últimos jogos do Botafogo. Falo porque fui surpreendido com a existência do VAR.
Quando Lucas Halter empurrou o sempre perigoso Isidro Pitta na área eu nem liguei. Afinal de contas, depois que as entradas de Martinelli e Hugo Moura foram ignoradas, para desespero de Gregore e Tchê Tchê, respectivamente, pensei que tinham abolido o VAR. Mas não é que o danado apareceu e cumpriu a sua tarefa: pênalti contra o Glorioso.
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Confesso que respirei aliviado. O VAR voltou! Agora se alguém der uma entrada criminosa como foi nos jogos passados, o vídeo vai logo acusar. Só eu mesmo para acreditar que não seria surpreendido. Gregore recebeu outra entrada violenta e adivinha quem sumiu? O VAR!
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CBF tem a cara de sua gestão
É muita coincidência que as decisões do VAR sempre acabam jogando contra o Botafogo. Uma pessoa mais desconfiada, ainda bem que não é o meu caso, iria achar que tem alguma relação com a briga entre John Textor e a entidade. Mas basta um minuto de bom senso que percebemos que isso é impossível. Se o Ednaldo Rodrigues tivesse o objetivo de prejudicar o Botafogo, o time seria ajudado. O mais incompetente presidente da história da CBF pode ser medido pela campanha da Seleção Brasileira nos últimos meses.
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O fato é que as duas entradas em Gregore e a entrada e Tchê Tchê já somam três erros clássicos. O VAR pode pedir música. Por conta da arbitragem e a conivência com a violência que Tchê Tchê tem mais pontos que o Fluminense neste Brasileirão. Pobre VAR e pobre futebol brasileiro que tem a CBF e seu comandante. O Botafogo é maior do que isso tudo.
