Renato Paiva deu a impressão de que jamais se sentiria à vontade no Botafogo. Pressionado, sua expressão não era de tranquilidade. Agora o treinador dá sinais claros de que se sente mais à vontade no Botafogo.
Os últimos bons resultados deram um clima leve. O dedo do meio dado a um de seus auxiliares após o gol de Artur contra o Estudiantes revela um treinador mais solto.
Paiva não gostou do jogo com o Capital – Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Após o tropeço contra o Capital, que até teve coisas boas, o treinador desabafou e cobrou quem ó chamava de covarde. Isso aconteceu na coletiva de imprensa.
– O jogo é um jogo normal para uma equipe toda mudada, e para um conjunto de grandes jogadores que está sem ritmo de jogo, sem ritmo competitivo, sem confiança de competir, essa é a verdade, e que ao longo do jogo a forma física vai baixando também, porque eles não estão habituados a este andamento. É o que é, se calhar as pessoas vão compreender algumas decisões minhas em jogos anteriores. Não é que os jogadores sejam bons ou maus, não estão em forma. E como não estão em forma, tem que jogar os que estão em forma. Então em vez de me chamarem de covarde em alguns jogos, como por exemplo no último com o Flamengo, se calhar hoje já entenderam porque é que tomei algumas decisões, porque o que está acima de tudo é o Botafogo e o bem do Botafogo, e conseguir resultados para o Botafogo. Essa é a minha missão – afirmou Paiva.
Renato Paiva está mais à vontade no Botafogo
Por fim a mensagem sobre o jogo contra a Universidad de Chile, a decisão na Libertadores. Aos torcedores ele pediu apoio em um gesto que Artur Jorge fazia já nos tempos de à vontade no Botafogo.