Dorival Júnior merece o respeito de todo torcedor do Botafogo desde a noite de terça-feira. A Seleção Brasileira perdeu de forma vergonhosa para a Argentina por 4 a 1 no Monumental de Núñez, salão de festas do Glorioso. A vergonha não vem da goleada, mas da forma como o time canarinho se comportou em campo. Mas os botafoguenses, ingratos, reclamavam da ausência de Alex Telles e de Igor Jesus na lista de convocados. Quando na verdade fica evidente que o comandante da Seleção apenas preservou a grande história do Botafogo com a a equipe do Brasil, poupando de expor representantes da gloriosa camisa botafoguense ao vexame.
Imagina se faz algum sentido Alex Telles e Igor Jesus, que em novembro pisaram naquele estádio para viver momentos de glória, voltarem ao campo argentino para passarem por aquele vexame ao melhor estilo Ednaldo Rodrigues. Aliás, nunca vi uma Seleção representar tão bem a gestão de um dirigente como esta. Vejo o Brasil em campo lembro logo do Ednaldo. Cara de um…
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Dorival foi além. Ele não se preocupou em preservar apenas os jogadores do Botafogo. Deve ter pensado assim, “Luiz Henrique ainda tem relação com o clube, não farei isso com ele”. É justo. Dorival mostra a principal virtude de um homem: gratidão. Afinal, há alguns meses Luiz Henrique e Igor Jesus salvaram o emprego do treinador diante do então lanterna Chile. O comandante do time do Ednaldo não ia cometer esta ingratidão.
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Dorival viu ex-Botafogo brilhar
E Dorival não parou por aí. A forma como armou a Seleção Brasileira e a apatia vista em campo proporcionaram que Thiago Almada, ainda com vínculo com o Botafogo, brilhasse na grama onde iniciou a jogada do gol que abriu caminho para o título da Libertadores. Ele quem iniciou a jogada da goleada de terça-feira.
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Agora estou entendendo até mesmo o apoio que John Textor deu a Ednaldo Rodrigues na eleição da CBF. Esperava esta retribuição da CBF em poupar os jogadores do Botafogo deste vexame. Afinal de contas, com craques botafoguenses o Brasil tinha costume de passear em solo argentino, como nos anos 60. Não poderia passar esta vergonha padrão Ednaldo. Obrigado Dorival! Valeu mesmo Ednaldão!
