André Jardine explicou a recusa ao Botafogo no começo do ano. O nome foi um dos principais para assumir o clube em 2025, mas, mesmo com um alto salário, optou por não assinar com o Alvinegro. O treinador explicou:
– O Botafogo botou as cifras na mesa e me ofereceu um contrato muito bom, superior ao que eu recebia na época. O clube vinha de dois títulos importantes, mas eu sabia que eles iam perder jogador. Eu já imaginava a dificuldade que o Botafogo teria de manter o nível do ano passado e isso pesou. Acho que a minha decisão naquele momento foi muito acertada – declarou André Jardine ao “UOL”.
Ao ler o conteúdo confesso que fiquei aliviado por não ter existido o acordo. Afinal de contas, o Botafogo precisa de treinadores que acreditem no próprio trabalho e que enfrentem os desafios porque são capazes de fazer algo de bom. Vejo a decisão de Jardine, no meu ponto de vista, como um conhecimento sobre as próprias limitações.
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Renato Paiva, tirando o jogo contra o Palmeiras, conseguiu fazer o time jogar. Acreditou que tinha capacidade. Se não fosse as escolhas infelizes no Super Mundial de Clubes poderia ter levado o Glorioso a uma melhor sorte no ano. Até Davide Ancelotti, muito criticado, conseguiu bons jogos com o elenco cheio.
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Andrfé Jardine não acreditou no próprio potencial?
Se formos analisar o período em que Jardine recebeu a proposta, o elenco alvinegro ainda era bem acima da média. Na época seria John, Vitinho, Alexander Barboza, Bastos e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas e Savarino; Artur, Igor Jesus e Santiago Rodríguez. Não dava para ir bem?
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Vamos falar de hoje. Pensemos neste time: Léo Linck, Vitinho, Alexander Barboza, David Ricardo e Alex Telles (Cuiabano); Marlon Freitas, Danilo e Savarino; Santiago Rodríguez, Chris Ramos e Artur (Jeffinho). Será que um técnico que acreditasse em seu potencial não o levaria mais longe? Pelo visto André Jardine não acredita em si. Dessa forma, que bom que não veio.
