O Botafogo voltou a entregar o ouro no último lance de um jogo. Como cansou de acontecer no ano passado e em algumas ocasiões recentes, o Glorioso não conseguiu segurar o Aurora e empatou na estreia na Copa Libertadores. E olha que o adversário está longe de ser problemático. Mas alguém tem culpa nisso?
Se eu quisesse ir para o caminho mais simples, poderia dizer que é a síndrome de 2023. Papo tolo. Quem tem o interesse em esconder o próprio fracasso poderia tentar responsabilizar os demais, como um treinador que tenta colocar a culpa nos jogadores, por exemplo. Mas o fato é que o Botafogo não consegue corrigir seus erros básicos.
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Não me venham falar da altitude. De fato ela é cruel. Mas não explica este empate. Mesmo com jogadores mais descansados no segundo tempo, o Botafogo não conseguiu se impor. Essa é a realidade vista na Bolívia.
A perda de tempo

Tiago Nunes não consegue trabalhar o Botafogo para jogar em contra-ataques. O time fica exposto sempre, mas quando tem a vantagem, além de exposto se mostra acuado e preso na pressão rival. Normalmente o preço a ser pago é alto.
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O Botafogo errou mais uma vez na reta final. Mesmo assim deve se classificar. Mais pela fragilidade do adversário. Entretanto nem a classificação vai apagar o tempo que a diretoria vem perdendo com Tiago Nunes.